A greve dos servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) caminha para completar 30 dias sem que o Governo Federal, por meio do presidente Bolsonaro (PL), dê sinais de atender as reivindicações apresentadas na pauta da categoria, que pedem melhores condições de trabalho.
Em Patos, Alberto Simplício, servidor do órgão, relatou que a greve tem extensão nacional e busca melhores condições estruturais, pois o INSS necessita de equipamentos, reforma, contratação de pessoal, melhor relação com a perícia médica, além de questões que afetam diretamente a sociedade e os servidores, porém, dependem das decisões do Governo Federal. Vários servidores se aposentaram e a ausência de concurso público para preenchimento de vagas é notória.
Alberto relatou que existe uma carência de servidores e que o INSS vem tendo, ano a ano, redução de recursos para funcionar adequadamente. O servidor reconheceu a oferta da automação do órgão, porém, a carência de servidores para analisar direitos dos usuários aos benefícios. A greve também busca reparação salarial em decorrência de vários anos sem reajuste algum nos salários dos servidores, que enfrentam uma das maiores inflações dos últimos tempos.
Jozivan Antero – Polêmica Patos