Sem nenhuma renda e com criança doente, agricultora se torna pedinte de esmolas pelas ruas de Patos

Vista constantemente pedindo ajuda de porta em porta na cidade de Patos, a agricultora Maria Alves dos Santos, de 56 anos, reside no Sítio Serrota, Município de Passagem, região metropolitana […]



Vista constantemente pedindo ajuda de porta em porta na cidade de Patos, a agricultora Maria Alves dos Santos, de 56 anos, reside no Sítio Serrota, Município de Passagem, região metropolitana de Patos. Ela relatou que a situação de miséria e fome a obrigou a pedir esmolas para se alimentar.

Maria Alves relatou que tem uma filha de 5 anos de idade que foi diagnosticada com leucemia, mas a falta de ajuda contínua, a dificuldade para se conseguir auxílio pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e com o Bolsa Família cortado, a dona de casa entrou em desespero e a saída foi começar a vida de pedinte.

Em entrevista concedida, Maria Alves relatou que teve o auxílio doença negado para sua filha por duas vezes pelo INSS e agora, através do advogado Cláudio Barreto, existe um processo tramitando no Poder Judiciário, porém, faz 10 meses que não se tem um posicionamento da ação que pede reversão da negativa.

Perguntada se a Prefeitura Municipal de Passagem, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Humano, tem contribuído de forma assistencial, Maria Alves disse que vez por outra o prefeito ajuda, mas seria do próprio bolso. “…o prefeito, quando ele tá em Passagem, se eu ver ele ele me ajuda no que ele pode dar, mas no momento ele tá viajando…a secretaria disse que não pode fazer nada, só se a Bolsa Família sair…”, relatou Maria.

Moradores de Passagem relataram que a história contada por Maria Alves não é verdadeira e que ele pede esmolas com finalidade de oportunismo. A professora Vamira, do Município de Passagem, disse que Maria tem tirado proveito de pessoas de bom coração que ajudam e que criou essa história de criança doente, mas não existe nada do dito nos seus relatos.



Jozivan Antero – Polêmica Patos



OUÇA entrevista: