Criança não tinha agulha esquecida no braço como foi relatado após atendimento no Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos

Na última segunda-feira, dia 16, houve a repercussão do caso da menina J.R.S, de 10 anos, que foi atendida no Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos, após precisar de cuidados […]



Hospital Infantil Noaldo Leite
Hospital Infantil Noaldo Leite

Na última segunda-feira, dia 16, houve a repercussão do caso da menina J.R.S, de 10 anos, que foi atendida no Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos, após precisar de cuidados médicos e tomar um soro para hidratação. A notícia foi veiculada pelo site Patosonline.com quando os pais da criança relatam que encontraram uma agulha no braço da filha ao chegarem em casa.

De fato, por mais que o objeto tenha semelhança com uma agulha, não é. O uso de agulhas para aplicação de soro foi abolido há vários anos. Atualmente, o uso do jelco de silicone esterilizado substitui a agulha. Com o jelco, ocorre a perfuração da veia e logo após a agulha interna é retirada, ficando apenas a parte flexível e que oferece segurança e mais conforto, pois permite a movimentação sem maiores danos.

Mesmo não sendo a agulha encontrada no braço da pequena J.R.S, o jelco não deveria ter sido deixado no local, pois trouxe desconforto a criança e mostrou um caso de displicência do profissional de saúde que, posteriormente, foi afastado pela direção do Hospital Infantil Noaldo Leite, que também abriu sindicância.

A criança narrou o ocorrido da seguinte forma: “Eu fui com o meu pai, tomei o soro e ele estava tirando tão rápido o adesivo que segura, ele tirou com tanta força, e assim que ele tirou já colocou o curativo. Quando eu cheguei em casa que fui tirar o algodão, a agulha estava lá. Eu falei, papai, o enfermeiro deixou a agulha no meu braço. Mas quando eu tirei o curativo, já parou de sangrar”, contou a filha ao site Patosonline.com.

O Hospital Infantil Noaldo Leite está recebendo centenas de crianças para atendimento em decorrência de viroses, dengue, gripes sazonais e questões de saúde das mais diversas. A superlotação exige mais atenção redobrada por parte dos profissionais de saúde que estão no hospital de referência para todo o sertão paraibano. Casos como o relatado, acabam maculando a imagem de todos os profissionais de saúde, mesmo sendo um caso isolado e que não reflete os esforços feitos pelas centenas de enfermeiros, técnicos de enfermagem que estão em seus plantões.



Jozivan Antero – Polêmica Patos

Com informações do Patosonline.com