Falta de recursos e sucateamento da frota de ambulâncias do SAMU causam problemas para atendimento na cidade de Patos

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) vem apresentando sérios problemas em decorrência da falta de renovação da frota de ambulâncias e defasagem nos recursos por parte do Governo […]



O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) vem apresentando sérios problemas em decorrência da falta de renovação da frota de ambulâncias e defasagem nos recursos por parte do Governo Federal. Durante  o governo do ex-presidente Bolsonaro, o SAMU sofreu sérios cortes e a diminuição no custeio chegou a 60%.

Na cidade de Patos, o SAMU está funcionando nesta segunda-feira, dia 29 de maio, com apenas duas ambulâncias do tipo Unidade de Suporte Básico (USB) e uma como Unidade de Suporte Avançado (USA). O serviço deveria contar com 4 USBs e 2 USA’s.

Sem recursos federais, o SAMU tem sido financiado quase que somente pelos municípios. O presidente Lula, criador do SAMU em 2006, deve ter um olhar para evitar o colapso de um serviço que ganhou reconhecimento internacional e se consolidou no Brasil. A manutenção do SAMU deveria ser feita com 50% de recursos da União, 25% dos Estados e 25% dos Municípios, a chamada tripartite.   

Na manhã desta segunda-feira, o secretário de Saúde do Município de Patos, Leonidas Dias, determinou que fosse aberto o processo para locação de duas ambulâncias até que a situação seja normalizada em nível nacional. Leonidas relatou que tem falado com o deputado federal Hugo Mota (Republicanos) para viabilizar recursos pelo Ministério da Saúde.

O processo de locação de ambulâncias deve durar, em média, um mês e meio para ter as viaturas sendo usadas. Em todo o Brasil, a expectativa é que o Governo Federal retome o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) que foi duramente atacado durante a gestão de Bolsonaro.


Jozivan Antero – Polêmica Patos