Os estudantes são aqueles que mais sentem os impactos da precariedade na educação pública ofertada no Brasil. Desde 2017, quando o Governo Federal implantou o Novo Ensino Médio, por meio da Lei 13.415, apoiada na Medida Provisória 746, do então presidente Michel Temer (MDB), o país começou a implantar o modelo nas escolas públicas do país.
No final da tarde desta quarta-feira, dia 19 de abril, vários estudantes se encontraram na Praça Edivaldo Mota, a popular Praça do CEPA, no centro de Patos, onde realizaram um ato público para exigir o fim do Novo Ensino Médio que, de acordo com os próprios estudantes, é um atraso e vem causando sérios problemas na educação.
Na oportunidade, os estudantes também distribuíram um panfleto explicando o que é a Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas (APES), a necessidade de organizar os estudantes nas lutas por uma educação pública, gratuita e de qualidade. Usando um megafone, vários presentes fizeram uso da palavra e relataram as dificuldades desde a implantação do Novo Ensino Médio.
A reportagem ouviu o estudante Gustavo Morais. Ele disse que o Novo Ensino Médio deve ser revogado pelo Governo Federal, pois não tem atendido a realidade no Brasil. Gustavo relatou que os estudantes do ensino público vêm sendo prejudicados e as escolas privadas seguem sem implementar o novo modelo.
“As escolas não tem oferecido uma educação de qualidade e existe uma precariedade nas estruturas. Passamos das sete da manhã às cinco da tarde e muitas escolas não oferecem nem ar-condicionado ou outros espaço para estarmos nelas. Diminuíram matérias importantes para que o jovem possa pensar e colocaram assuntos banais e longe da realidade. Queremos a revogação do Novo Ensino Médio já!”, destacou Gustavo.
Jozivan Antero – Polêmica Patos
