Concedendo entrevista ao jornal Notícias da Manhã, comandado por Misael Nóbrega, na Rádio Espinharas FM, o secretário de Estado da Fazenda da Paraíba, Marialvo Laureano, fez importantes esclarecimentos acerca da atual política de preços adotada pela Petrobras e da recente medida em relação ao congelamento por 90 dias do Imposto Sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) por parte dos Estados.
Marialvo Laureano é engenheiro civil e efetivo como auditor fiscal da Receita Federal do Brasil. Ele foi chefe da fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Brasil em João Pessoa e também exerceu a função de analista tributário da Receita Federal e auditor de contas públicas do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE/PB). Marialvo é considerado um dos maiores quadros técnicos do Governo do Estado da Paraíba e tem se posicionado esclarecendo questões importantes após as declarações do presidente Bolsonaro sobre os preços dos combustíveis.
O secretário de Estado da Fazenda da Paraíba disse que o Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) aprovou por unanimidade o congelamento do ICMS nos Estados por 90 dias. Tal medida foi para provar que a atual política de preços dos combustíveis da Petrobras, que tem reajustado constantemente os preços, não tem nada a ver com o ICMS dos Estados, mas sim com a própria Petrobras.
Marialvo Laureano relatou que o lucro da Petrobras foi de mais de 70 Bilhões de Reais nos últimos meses. “…a política de preços da Petrobras é exatamente voltada, única e exclusivamente, para dar lucro aos acionistas. A Petrobras deixou de ser uma empresa estratégica para o povo brasileiro e passou a ser uma empresa unicamente para dar lucro aos seus acionistas”, relatou Marialvo.
Mesmo com lucros fabulosos e tendo autossuficiência em petróleo, a Petrobras mudou sua política de desenvolvimento estratégico e passou a atrelar os reajustes dos preços dos combustíveis à variação internacional do produto. Além disso, diante da incapacidade de refino, a Petrobras passou a importar combustíveis, pois não mais aplicou seus lucros na construção de refinarias e tecnologia, mas em dar lucros aos seus acionistas milionários.
Jozivan Antero – Polêmica Patos
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