General Rêgo Barros, ex-porta voz de Bolsonaro, detona atos golpistas: jogo acabou!

Em artigo, militar da reserva classifica bloqueios de bolsonaristas que não aceitam a vitória de Lula como “irresponsáveis”, reforça que não houve fraude nas urnas e atesta: “O jogo acabou” […]



Em artigo, militar da reserva classifica bloqueios de bolsonaristas que não aceitam a vitória de Lula como “irresponsáveis”, reforça que não houve fraude nas urnas e atesta: “O jogo acabou”

O general Otávio Santana do Rêgo Barros, ex-porta-voz de Jair Bolsonaro (PL), publicou um artigo no jornal O Globo, neste domingo (13), em que reconhece a vitória de Lula (PT) nas eleições e critica bolsonaristas que fazem atos golpistas por não aceitarem o resultado das urnas. 

No texto, o militar da reserva afirma que “o jogo acabou” e classifica os bloqueios em rodovias e acampamentos em portas de quartéis feitos por bolsonaristas como “irresponsáveis”. 

“Vencedores buscaram apaziguamento e união, mas um tanto inseguros de seus propósitos. Vencidos foram às ruas protestar contra as urnas, contra tudo o que não se alinhasse às suas cartilhas (…) Não há justificativa para que alguns cidadãos se acreditem senhores exclusivos da verdade, esperando mudar no grito o curso da história”, escreve. 

Rêgo Barros reforça, ainda, que o relatório produzido por militares sobre o sistema eletrônico de votação não apontou qualquer indício de fraude no processo. 

“Game over! Mesmo os eleitores do presidente no cargo, e foram milhões, o que exige respeito do vencedor, desejam voltar ao normal de suas vidas. A sociedade quer mudar a agenda”, prossegue. 

Segundo o general, a sociedade brasileira deseja “voltar ao normal”. “Em 1º de janeiro de 2023, na cerimônia da posse, resistindo ao ambiente distópico que nos cerca e asfixia, vamos dar um exemplo ao mundo. Vamos esquecer o passado divisivo que nos consumiu nos últimos meses. Guardá-lo no baú sem chaves da intolerância e vestirmos o branco matizado de verde e amarelo, cores da bandeira que sempre foi e será de todos os brasileiros”, finaliza Rêgo Barros.



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