
O delegado Claudionor Lúcio, da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos, concedeu uma entrevista nesta sexta-feira (9) ao jornalista Pabhlo Rhuan onde apontou que a motivação para o assassinato do barbeiro Manoel Messias Alves Monteiro em São José do Bonfim estaria relacionada a uma espécie de ‘lei do silêncio’, onde os criminosos estariam tentando intimidar e mesmo calar qualquer pessoa que fizesse comentários sobre as atividades ilícitas no município.
“Pelo que a gente levantou, tem uma situação lá de que eles estão, em tese, matando as pessoas que estão comentando os fatos ocorridos na cidade. Tipo: ‘tal canto é ponto de venda de drogas’, ‘tal canto está acontecendo isso’… E, para eles, essas são pessoas que, em tese, estão comunicando isso à polícia”, relatou o delegado.
Claudionor Lúcio ainda observou que a vítima não teria relação com o mundo do crime. “Não, a vítima era — como eu posso dizer — um cidadão trabalhador, uma pessoa de bem”.
Os suspeitos, de iniciais M.B.L.P e E.A.S., foram presos nesta quinta-feira (8), em São José do Bonfim pela Polícia Civil, que cumpriu os mandados de prisão temporária por meio da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes de Patos (DHE).
Manoel Messias foi morto no dia 31 de março, na porta de sua casa, na na Rua Zacarias Mamede, em frente ao seu salão de cortes de cabelo.
A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer totalmente as circunstâncias e a participação de outras pessoas no crime.
*Com informações do jornalista e repórter policial Pabhlo Rhuan