Em Patos, mulher negra pode ter sido vítima de racismo ao ter bolsa revistada em loja e caso vai parar na Delegacia de Polícia Civil

A Lei 14.532/2023, que pune atos de racismo, considerada como discriminatória qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição […]



A Lei 14.532/2023, que pune atos de racismo, considerada como discriminatória qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a outros grupos em razão da cor, etnia, religião ou procedência. 

Na manhã desta terça-feira, dia 04 de junho, a técnica de enfermagem e empreendedora Adyla Carlos Ferreira Rodrigues, de 34 anos, foi ao comércio da cidade de Patos como faz rotineiramente. Adyla, que é mulher negra, sabe dos desafios que enfrenta diariamente para se reafirmar numa sociedade de muito racismo, machismo e preconceito.

Adyla relatou que foi à loja Shop 20, recém inaugurada em Patos. Ao chegar no estabelecimento, após cerca de 10 minutos, ela foi abordada por um homem que disse depois ser funcionário do estabelecimento. Ele pediu para ver a sacola que estava com Adyla e ao pegar, acabou abrindo-a num gesto de vistoria. O ato causou constrangimento e a técnica pediu para falar com o gerente da loja ou alguém responsável.

Apesar do pedido de Adyla para falar com o responsável pelo estabelecimento para relatar o caso, o homem não atendeu. Ele acabou chamando outra pessoa que não podia falar pelo estabelecimento comercial. Adyla ainda argumentou com o homem sobre o constrangimento que ele havia provocado.

Sem conseguir falar com alguém da gerência, Adyla levou o caso na Delegacia de Polícia Civil de Patos, onde foi registrado Boletim de Ocorrência.

OUÇA relato de Adyla Carlos:

Jozivan Antero – Polêmica Patos

Foto: Agência Senado


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