Morte trágica de técnica de enfermagem no Hospital Regional de Patos gera várias reflexões e choca profissionais de saúde

Na noite deste domingo, dia 28 de abril, por volta das 20h00, a morte trágica e prematura da técnica de enfermagem Josefa Adriana Veras, de 42 anos, ocorrida no repouso […]



Na noite deste domingo, dia 28 de abril, por volta das 20h00, a morte trágica e prematura da técnica de enfermagem Josefa Adriana Veras, de 42 anos, ocorrida no repouso da equipe no Hospital Regional de Patos, deixou profissionais de saúde perplexos, tristes e reflexivos sobre o fato lamentável.

De acordo com relatos de amigos e colegas de serviço, Adriana vinha enfrentando problemas de sobrecarga de trabalho, apresentava quadro de depressão e estava com problemas financeiros. Adriana já havia atentado contra sua vida em outro momento e deixou todos em alerta. 

Ela era servidora pública efetiva do Município de Patos e trabalhava em uma Unidade Básica de Saúde. Como servidora da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba estava como plantonista no Hospital Regional de Patos. Adriana deixa três filhos e sua vida era dedicada ao trabalho e aos cuidados deles.

Adriana Veras estava sempre presente nas lutas da enfermagem, consciente do seu papel e era uma profissional exemplar em todos os seus locais de trabalho, mas, como ser humano, carregava seus traumas, dores e usava medicações que podem ter causado danos psicológicos e comportamentais adversos.

A morte trágica da técnica de enfermagem em seu ambiente de trabalho trouxe preocupações de diversos profissionais de saúde, que veem a categoria que cuida das pessoas sem ter atenção necessária e fundamental ao apresentar problemas de saúde física e mental.

Adriana Veras será sepultada em Princesa Isabel, sertão paraibano. Após a liberação do seu corpo pelo Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL), haverá velório no espaço da Master Digna, em frente à Câmara Municipal de Patos, no Bairro Belo Horizonte, em Patos.

Jozivan Antero – Polêmica Patos