Em Patos, Justiça do Trabalho condena Brother Construtor a pagar R$ 34.000,00 após morte de trabalhador e irregularidades em obra

Após decisão da Justiça do Trabalho, por meio de ação civil movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), o empresário José Edmilson Rodrigues da Silva, o popular Brother Construtor, além […]



Após decisão da Justiça do Trabalho, por meio de ação civil movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), o empresário José Edmilson Rodrigues da Silva, o popular Brother Construtor, além de Joelison Nunes de Andrade, irão pagar R$ 34.000,00 por dano moral coletivo e outras questões detectadas depois da morte do jovem Genildo Lima Ferreira, de 27 anos, em Patos.  

Genildo Lima foi a óbito em consequência de danos físicos quando sofreu um grave acidente ao trabalhar na obra da construção de uma residência no Bairro Jatobá, em Patos. Genildo foi atingido por uma laje de concreto que desabou sobre ele.

A vítima trabalhava na construção com familiares no momento do acidente. O trabalhador chegou a ser socorrido com vida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas foi a óbito dias depois, diante do traumatismo craniano, danos na coluna e outras sequelas de saúde pelos danos causados no acidente.

Uma inspeção determinada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) após o acidente, em parceria com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Patos (CEREST/Patos, verificou que na obra existiam 9 trabalhadores sem Equipamento de Proteção Individual (EPI), sem carteira de trabalho fixada para o trabalho, bem como ausência de treinamento para prevenção de acidentes e outras irregularidades.

Outro agravante apontado pelo MPT diz respeito à continuidade da obra mesmo quando embargada até adequação das irregularidades. Na época do acidente, o pai do jovem que morreu chegou a questionar sobre a laje e a estrutura de sustentação, porém foi ignorado. A mesma laje acabou caindo sobre seu filho. Todas as informações estão presentes nos autos do processo.

As inspeções acabaram revelando trabalhadores sem água potável para beber fornecida pelo empregador, ausência de condições sanitárias, instalações elétricas precárias, falta de informações de alojamento e outras irregularidades.

Brother relatou que deu toda assistência a família do trabalhador desde a época e a família não quer mais falar sobre o assunto.

Veja:

Jozivan Antero – Polêmica Patos