Em Patos, mãe se emociona ao plantar árvore em homenagem ao seu filho de 15 anos que foi assassinado – Veja vídeo! 

Por meio do Projeto Árvores da Vida, idealizado pela professora Patrícia Souto, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos (UFCG/Patos), e que tem o apoio da Secretaria de Meio Ambiente do Município de Patos e do grupo de mulheres Mães de Pietá, aconteceu mais uma ação com plantio de árvores na Alça Sudeste, em Patos.

Nesta sexta-feira, dia 27 de janeiro, várias árvores foram plantadas visando o trabalho coletivo e solidário para os cuidados destas. O projeto conta com o apoio das empresas Grupo Barbosa e Casa Nova, que fornecem pedras para serem gravadas os nomes dos homenageados.

A professora Patrícia relatou que o projeto surgiu de uma ideia que ganhou expansão na disciplina planejamento paisagístico do Curso de Engenharia Florestal da UFCG/Patos. Às integrantes do grupo de mulheres Mães de Pietá, tem a oportunidade de plantar uma árvore simbolizando a memória de cada filho “devolvido para Deus”. 

Nesta segunda ação foram plantadas mais 20 árvores de diferentes espécies arbóreas da caatinga e de outras localidades do país. Já são 41 espécies plantadas em dois meses. O objetivo é plantar mais de 100 árvores. Na terceira ação, prevista para acontecer no mês de fevereiro, serão plantadas mais 30 árvores, conforme adiantou a professora Patrícia Souto.

A reportagem do Polêmica fez contato com uma das mães e ela relatou: “Me chamo   Silmara Rodrigues. Participei do projeto plantando uma árvore com o nome  do meu filho. Para mim é como se tudo tivesse acontecido ontem.  Meu filho só tinha 15 anos quando tiraram a vida  dele. É difícil encarar esta realidade! Ele tinha tantas coisas para viver! Mas a vida nunca foi justa e eu tento me apegar todos os dias às melhores recordações para que um pouco de paz possa invadir meu coração. Hoje  Deus devolveu a vida  do meu filho em forma de uma árvore! Um presente  de deus pra todos que o amam! Gilberto Rodrigues nunca será esquecido!”.

Jozivan Antero – Polêmica Patos

OUÇA a professora Patrícia Souto: