Em Patos, comerciária luta para refazer cirurgia na perna diante de rejeição, dor, inflamação e o medo de ficar deficiente

A jovem comerciária Shayane Diniz Lopes, de 31 anos, residente na Rua Moacir Leitão, no Bairro Belo Horizonte, em Patos, sofreu um acidente doméstico ao cair da própria altura e […]



A jovem comerciária Shayane Diniz Lopes, de 31 anos, residente na Rua Moacir Leitão, no Bairro Belo Horizonte, em Patos, sofreu um acidente doméstico ao cair da própria altura e quebrar a tíbia e a fíbula. Os ossos da canela da perna direita da comerciária tiveram que passar por cirurgia. 

O fato aconteceu no dia 15 de agosto de 2021 e, desde então, a jovem vem sofrendo, pois a cicatrização não ocorreu por completo em decorrência da rejeição do material utilizado durante a cirurgia no Hospital Regional de Patos. Shayane relatou que sente dores e as feridas causam um incômodo permanente.

A comerciária relatou que teme perder a perna. Ela disse que já tomou muitos antibióticos e os demais medicamentos que foram prescritos pelos médicos, mas verificou que houve uma rejeição da placa usada na cirurgia e apenas outra cirurgia reparadora poderá resolver o caso.

Shayane trabalha diariamente como comerciária na cidade de Patos. A comerciária tem feito esforços para manter a mesma rotina no emprego para evitar perdê-lo, pois depende exclusivamente dele. Ela também realiza as atividades domésticas e confessou que chora por não saber mais a quem recorrer para ter uma solução para o problema.

“Jozivan! Se eu tivesse dinheiro, eu já teria pagado para fazer essa cirurgia e voltar à minha vida normal, mas eu não tenho o equivalente a cinco mil reais! Esse é o valor médio da cirurgia. Procurei a Central de Marcação da Prefeitura de Patos. Me dizem que esse tipo de cirurgia demora muito e a cada dia eu fico mais triste com isso. Busco também o hospital, mas não tenho resposta alguma e sigo minha tristeza sem perder a esperança”, desabafou Shayane.

A reportagem do Polêmica fez contato com a assessoria de comunicação do Hospital Regional de Patos para relatar o caso. Em resposta, a assessoria disse que esse tipo de cirurgia tem limitações dentro dos serviços de urgência e emergência no hospital.

Sensível ao caso da jovem comerciária, o diretor do Complexo Hospitalar Regional, Francisco Guedes, comentou que irá buscar mecanismos para ver a questão relatada.


Jozivan Antero – Polêmica Patos