Gabinete do Ministro Alexandre de Morais mira atos antidemocráticos e declarações criminosas na cidade de Patos

Há 37 anos, o Brasil ingressava no período da redemocratização após 21 anos de regime ditatorial imposto pelo Exército Brasileiro em conluio com o Governo dos Estados Unidos. Em 1964, […]



Há 37 anos, o Brasil ingressava no período da redemocratização após 21 anos de regime ditatorial imposto pelo Exército Brasileiro em conluio com o Governo dos Estados Unidos. Em 1964, sob o pretexto de risco nacional, o Brasil dava um golpe militar e interrompia o mandato do presidente João Goulart. Começava aí a censura, torturas, deportações e crimes contra o povo e a nação em nome do estado.

Com a eleição do presidente Bolsonaro (PL), o Brasil voltou a temer golpes de estado. Nos 4 anos de mandato, Bolsonaro nomeou mais militares no Governo do que no próprio período da ditadura militar. Ao todo, mais de 6.000 militares ocuparam postos nas esferas federais e em ministérios. Bolsonaro, um ex-capitão desmoralizado e preso por atentado ao próprio exército, agora assumiria o maior posto político no país.

Diante de um governo desastroso e que incentivou atos antidemocráticos, enfraqueceu o poder de fiscalização da Polícia Federal, perseguiu delegados e impôs sigilos de 100 anos em investigações, Bolsonaro perdeu a eleição no primeiro e segundo turno das eleições. Em decorrência da derrota, o presidente começou a incentivar atos criminosos e seus seguidores mais fanáticos pediram intervenção militar, apoiados por órgãos governamentais que deveriam proteger a Constituição Federal de 1988, que concretizou a democracia no país.

Graças a ação enérgica do Ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal de Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os atos antidemocráticos e as declarações criminosas travestidas de “liberdade de expressão” foram combatidas de forma contundente e vários políticos e demais cidadãos foram processados e alguns destes presos exemplarmente.

Alexandre de Morais reforçou o seu gabinete ministerial e centenas de processos foram encaminhados para conter os mais exaltados. No caso mais emblemático, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) se recusou a receber os policiais federais que cumpriam determinação judicial. Roberto abriu fogo contra os agentes, jogou granadas e se entregou após ferir dois policiais federais e negociar a rendição na sua mansão no Rio de Janeiro.

Nesta segunda-feira, dia 7 de novembro, a redação do Polêmica recebeu informações que o gabinete do Ministro Alexandre de Morais foi contatado em decorrência das declarações antidemocráticas de vereadores na cidade de Patos, além de postagem em redes sociais, atos criminosos na frente do Tiro de Guerra 07/002 que pediam “intervenção federal”, dentre outras questões envolvendo cidadãos patoenses revoltados com a derrota de Bolsonaro.

As informações são de que os revoltosos, antidemocratas que cometerem crime de calúnia, difamação e atos contra o Estado Democrático de Direitos podem ser acionados pela justiça federal, por meio do gabinete do Ministro Alexandre de Morais.


Jozivan Antero – Polêmica Patos