Faltando poucos dias para as eleições no Brasil, o Ministério Público do Trabalho (MPT) tem recebido centenas de denúncias de assédio eleitoral, que é quando o funcionário, no ambiente de trabalho ou em situações relacionadas, se sente ameaçado, intimidado, humilhado ou constrangido por um empregador ou colega de trabalho que age com o objetivo de influenciar ou manipular o voto.
Tal prática é considerada crime e vem causando discussões e processos em todo o país. Na maioria dos casos, o patrão tem expressado sua preferência, principalmente entre os candidatos à presidência, e busca fazer com que os trabalhadores sigam sua orientação na hora do voto.
Na tarde desta quinta-feira, dia 20, o Polêmica recebeu denúncias de assédio eleitoral que teria acontecido no Centro Universitário de Patos (UNIFIP), instituição de ensino superior privada que emprega centenas de trabalhadores. Nos relatos, trabalhadores disseram que, durante uma reunião, o reitor da universidade teria dito que o candidato Bolsonaro seria o seu e pedido para que os trabalhadores o acompanhassem na intenção de voto.
Em contato com João Leuson Palmeira Gomes Alves, reitor da UNIFIP, sobre o fato, o Polêmica recebeu a informação que tal assédio eleitoral não havia ocorrido e que, apesar da preferência eleitoral, a reunião não teve qualquer cunho político ou mesmo a intenção de influência no voto dos trabalhadores.
Jozivan Antero – Polêmica Patos