O jornalista e radialista Misael Nóbrega se posicionou em forma de crônica sobre o Projeto de Lei enviado para Câmara Municipal de Patos que reajusta os subsídios dos secretários, vice-prefeito e do prefeito de Patos.
O projeto foi apresentado pela mesa diretora da Câmara Municipal de Patos e vem sendo bastante discutido nas redes sociais e na sociedade patoense.
Veja a crônica:
UMA POR DIA… Aumento dos subsídios de prefeito e vice… – Quem são as lagartixas?* 31/05/22
R$ 24 mil do prefeito + R$ 12 mil do vice-prefeito = a R$ 36 mil/mês. RS 11.500, para cada secretário X dezessete pastas, totaliza: R$ 195.500. Aínda, RS 5 mil reais para os adjuntos, como são 5 adjuntos, mais R$ 25 mil reais (na conta não entram as secretarias executivas).
Deixa vê:
24+12+195+25 = 256 mil/mês.
Se aprovado, o projeto de lei n. 9/2022 que concede reajuste dos subsídios de prefeito, vice-prefeito, secretários e adjuntos da administração pública municipal de Patos (PB), vai impactar a folha de pessoal em R$ 256 mil reais para nós contribuintes pagarmos.
Ao considerar que faltam 7 (sete) meses para finalizar o ano 2022, dá R$ 1 milhão 792 mil de despesa, até dezembro.
R$ 1 milhão, 792 mil dos meses restantes de 2022 mais RS 256 mil reais/mês, vezes os 24 meses que faltam para o fim mandato do prefeito Nabor Wanderley e do vice-prefeito, Jacob souto, somados, – Ou seja até dezembro de 2024, atingimos a bagatela de R$ 7 milhões 936 mil reais que vão sair dos cofres públicos para o bolso dos dois gestores (prefeito e vice) e demais comissionados (secretários e adjuntos).
Bem, grosso modo, esse é o aumento dos subsídios de prefeito, vice-prefeito, secretários e adjuntos, que a mesa diretora da Câmara Municipal de Patos (PB) apresentou para análise e votação dos vereadores, nesta terça-feira, 31, último dia do mês Mariano e dia do Espírito Santo.
Uns acham justo, outros criticam, há os que se indignam, tem os calados e tem as lagartixas…
Cabe a você (e a mim) cobrar dos nossos representantes um posicionamento que seja mais condizente com a realidade financeira do município e olhando para o salário do servidor público municipal que não recebe aumento faz anos.
*Mísael Nóbrega de Sousa
