Cidadãos buscando atendimento no Centro Covid mesmo com sintomas leves estão causando colapso no serviço na cidade de Patos

O Centro Covid, localizado na Rua Juvenal Lêdo, Bairro Belo Horizonte, em Patos, vem realizando, diariamente, 300 testes do tipo SWAB antígeno para os cidadãos que estão buscando o serviço […]



O Centro Covid, localizado na Rua Juvenal Lêdo, Bairro Belo Horizonte, em Patos, vem realizando, diariamente, 300 testes do tipo SWAB antígeno para os cidadãos que estão buscando o serviço e se queixando de sintomas da Covid 19. Aberto das 07 da manhã até meia noite, o espaço se tornou passível de inúmeras críticas por parte dos que não vem conseguindo atendimento.  

Diante da demanda cada vez maior dos cidadãos com sintomas gripais, seja pela própria Covid 19, H3N2, gripe sazonal, dentre outras, a Secretaria de Saúde do Município de Patos vem enfrentando dificuldades para manter o serviço funcionando plenamente e a contento. Os funcionários já identificaram pessoas que foram inúmeras vezes em menos de 10 dias para fazer testes.

De acordo com informações do secretário de Saúde do Município de Patos, Leônidas Dias, a cidade é a única da Paraíba que dispõe de um local exclusivo para os casos da Covid 19 e outros sintomas gripais. Desta forma, a secretaria vem tendo uma demanda sem precedentes e oferecendo 300 testes SWAB antígeno, que é entregue o resultado em média de 15 minutos.

A senhora Mychelle Ferreira de Vasconcelos esteve com seus dois filhos no Centro Covid, porém, não conseguiu atendimento para Maria Alice, de 9 anos, e Gustavo, de 16. Ele disse que chegou por volta das 15h00 deste domingo, dia 30, para tentar atendimento, porém, não existia mais fichas disponíveis. Ela relatou que desistiu e foi para casa com os filhos apresentando sintomas. 

Leônidas relatou que se percebe e comprova-se o crescimento da Covid 19, mas em que 99,55% dos casos positivos são leves ou assintomáticos, numa clara demonstração da eficácia da vacina. O secretário destacou o aumento do horário do Centro Covid e destacou que os recursos são exclusivamente próprios e, por isso, não se tem possibilidade de abrir outros espaços pela cidade. “Há mais de três meses que o Ministério da Saúde não envia recursos destinados à Covid…peço que busquem a Central da Covid quando estiverem realmente com sintomas…quase tudo está indo para a Central da Covid e já começa a ter problemas diante da própria oferta no mercado…”, relatou Leônidas.

Na rede privada, em decorrência da procura, os insumos começaram a faltar e os preços também subiram. O PROCON deu início a fiscalização para saber se os preços reajustados são em decorrência de aumento de preços dos fornecedores ou se trata de especulação apenas.


Jozivan Antero – Polêmica Patos

OUÇA Leônidas Dias: