Presidente da UP se posiciona e faz duras críticas diante do descaso ao problema do lixão na cidade de Patos

O Diretório da Unidade Popular (UP) em Patos, por meio do seu presidente Emanuel Escarião, ciente dos graves transtornos causados pelos repetidos incêndios ocorridos no lixão de Patos, vem expressar […]



Emanuel Escarião
Emanuel Escarião

O Diretório da Unidade Popular (UP) em Patos, por meio do seu presidente Emanuel Escarião, ciente dos graves transtornos causados pelos repetidos incêndios ocorridos no lixão de Patos, vem expressar sua indignação e repudiar o tratamento dado ao caso pela Prefeitura Municipal de Patos. 

Não é novidade que os lixões são formas inadequadas de destinação de lixo, pelas diversas consequências danosas, principalmente à saúde pública, como contaminação do solo, das águas, mau cheiro, casos de doenças ao atrair insetos e pelos constantes incêndios, como o que assola Patos agora.

A prefeitura de Patos não só sabe dessa realidade, como já foi notificada a acabar com o lixão, inclusive mediante “Termo de Ajustamento de Conduta”, sendo advertida da possibilidade de bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em caso de descumprimento. Em 2012, uma Ação Popular que pediu a anulação da licitação (para resolução de um aterro sanitário) foi julgada procedente, por admitir irregularidades no processo.

Mas isso não foi o bastante. As sucessivas gestões municipais não respeitam as instituições, e estas parecem estar adormecidas diante do caso. Mas quem realmente sai no prejuízo é a coletividade dos patoenses. Não bastasse toda ordem de dificuldades enfrentada na atualidade, ter de suportar fumaça tóxica é um verdadeiro “tapa na cara” do nosso povo. Já houve momento de oito incêndios em quinze meses, no lixão.

O grupo que administra Patos é o mesmo que recebeu, em gestão anterior (2012), o montante equivalente a R$ 38 milhões para resolver esse grave problema do lixão, por meio de um aterro sanitário. Pasmem: o dinheiro foi devolvido pela ausência de execução, por supostos problemas com licitação de empresa. O fato é que o povo ficou no prejuízo.

Patos não suporta mais essa política do empreguismo, do fisiologismo e do desprezo ao seu povo. São inadmissíveis as práticas políticas que servem à manutenção do poder de grupos que se portam como donos da cidade. O povo não precisa de migalhas! 

O partido Unidade Popular defende a participação massiva na política, para que construamos um cenário de verdadeira representação popular. Mas isso só ocorrerá com muita organização popular, para combater a política de caciques e de grupos familiares.

Patos/PB, 28 de setembro de 2021

Diretório Municipal da Unidade Popular (UP)



Edição: Jozivan Antero – Polêmica Patos