Com gás de cozinha cada vez mais caro, famílias pobres compram carvão e outras catam gravetos na cidade de Patos

A senhora Maria Iara de Sousa, de 60 anos, residente no Conjunto Mutirão, em Patos, disse que o botijão de gás está seco há mais de duas semanas. Ela comentou […]



carvão vegetal
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A senhora Maria Iara de Sousa, de 60 anos, residente no Conjunto Mutirão, em Patos, disse que o botijão de gás está seco há mais de duas semanas. Ela comentou que a família não tem dinheiro para comprar o gás que já passa dos R$ 100,00 na cidade. A solução tem sido catar gravetos pelo mato e usar um fogareiro até que se consiga dinheiro para encher o bujão.

No Bairro Novo Horizonte, distante da casa da senhora Iara, a realidade no uso do gás de cozinha também mudou a rotina de Luis Morais. O aposentado disse que teve que economizar o gás e agora complementa o cozimento de alimentos com o uso de carvão.

“A gente usa o fogão para café, almoço e janta. O gás dá para uma média de 20 dias. Tá caro demais. Era R$ 40,00 e foi subindo, subindo, subindo e tá de R$ 110,00. Tá doido! Agora estamos cozinhando com carvão para economizar. O saco de carvão tá de R$ 20,00 em alguns cantos. Tá tudo caro depois desse presidente aí”, relatou o aposentado.

Os revendedores de gás de cozinha confirmaram a queda nas vendas do produto na Paraíba e também em todo o Brasil. A miséria está voltando a assustar o povo e a falta de políticas públicas para diminuir a desigualdade social não está na pauta do presidente Bolsonaro que chegou a falar que comprar fuzil era mais importante que feijão, porém, o trabalhador pobre está sem dinheiro até para necessidades básicas.



Jozivan Antero – Polêmica Patos