Os acusados de um crime bárbaro envolvendo uma criança de três anos, ocorrido na cidade de Patos, em outubro de 2020, vão a júri popular nesta terça-feira (10). Relembre o caso.
Ketyli Kawane Borges de Sousa foi morta com socos, chutes na barriga e jogada contra a parede várias vezes e o suspeito do crime é o padrasto da criança, Geraldo Júnior dos Santos, de 25 anos.
De acordo com a Polícia Civil, a mãe da menina também foi presa, já que ela teria conhecimento das agressões praticadas pelo companheiro e inclusive, planejou junto com o homem de esconder o corpo da criança.
Como se não bastasse tamanha crueldade, a investigação feira pela Delegacia de Homicídios apontou que a pequena Ketyli também sofria estupros do padrasto. O corpo da menina passou por perícia na época do crime e foram constatados os abusos sexuais.
Ainda segundo a polícia, o casal teria se conhecido pela internet através de um aplicativo de relacionamento.
Geraldo é patoense e chegou a cumprir pena no Presídio Romero Nóbrega de Patos por uma tentativa de homicídio ocorrida na cidade de Coremas. Quando conheceu a mãe da criança o homem estava cumprindo prisão domiciliar.
Jéssica Borges de Sousa, de 21 anos, a mãe, morava na cidade de Santa Luzia do Maranhão e tinha ido para em Patos para morar com Geraldo depois de terem se conhecido pela internet.
Após quase um ano de tramitação do processo, o casal será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri da Comarca de Patos, nesta terça, conforme apurou o Notícia Paraíba.
A acusação pede a condenação dos acusados pelos crimes de feminicídio e estupro da pequena Ketyli. Já o advogado de defesa e a Defensoria Pública afirmam que mãe e padrasto não devem ser condenados nos termos da acusação.
Sete pessoas irão decidir o destino dos acusados e O resultado do julgamento deve sair no final da tarde de hoje.
Notícia Paraíba