Em Patos, carência no setor de perícia do INSS pode obrigar jovem tetraplégico e acamado a ter que se deslocar para Campina Grande

A família do jovem José Erick Ryan Pereira Nobre, de 14 anos, residente na Rua Augusto dos Anjos, Bairro Santo Antônio, em Patos, está tentando fazer com que a perícia […]



A família do jovem José Erick Ryan Pereira Nobre, de 14 anos, residente na Rua Augusto dos Anjos, Bairro Santo Antônio, em Patos, está tentando fazer com que a perícia médica obrigatória no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) seja realizada em Patos.

Erinaldo Nobre, pai do garoto, vem junto com a avó tentando vaga para evitar que José Érick, que vive numa situação de saúde muito fragilizada, pois é tetraplégico, sem comunicação verbal e acamado desde que atentou contra a própria vida, tenha que se deslocar para Campina Grande por falta de vaga para perícia na agência do INSS em Patos.

De acordo com informações, a demanda do INSS é grande para perícia e dezenas de pessoas estão prejudicadas na região de Patos. O Governo Federal terceirizou o serviço de perícia e, desde então, as dificuldades só aumentaram trazendo problemas para atender aqueles que necessitam de perícia para receber benefícios previdenciários. 

Nesta segunda-feira, dia 12, Erinaldo Nobre está se deslocando para Campina Grande levando fotos, documentos, laudos médicos, exames e relatos de advogados sobre a situação do jovem que para se deslocar necessita de toda uma logística com ambulância e equipes especializadas, além de colocar em risco a saúde já debilitada e de cuidados do jovem.

A família espera que a ida do pai do jovem para Campina Grande possa sensibilizar a perícia médica do INSS e que seja aceita uma forma para que José Erick tenha uma visita em casa para que seja mantido seu benefício.


Jozivan Antero – Polêmica Patos