Policial Federal que se recusou a tomar vacina contra a COVID 19 é intubado após ser acometido pela doença, em Patos

O senhor Francisco de Assis Freire, 74 anos, foi transferido na tarde desta quinta-feira, dia 10, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Otávio Pires de Lacerda para o Hospital […]



O senhor Francisco de Assis Freire, 74 anos, foi transferido na tarde desta quinta-feira, dia 10, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Otávio Pires de Lacerda para o Hospital Regional de Patos. Ele precisou de internação quando teve seu estado de saúde agravado pelo novo coronavírus, COVID 19.

Francisco de Assis teve a oportunidade e o direito de tomar as duas doses da vacina contra a COVID 19, mas se recusou diante de motivos desconhecidos. Ele é Policial Rodoviário Federal aposentado e uma equipe da PRF esteve na UPA para prestar a assistência necessária e para acompanhar a transferência.

Francisco de Assis chegou bastante cansado na UPA e estava sendo acompanhado conforme os protocolos para o tratamento para a COVID 19, mas o estado de saúde se agravou, ele teve rebaixamento da oxigenação no sangue e precisou ser intubado. Por motivos de segurança após ser estabilizado na UPA, ele foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Patos.

Apesar da grande procura dos cidadãos para tomarem as vacinas disponíveis contra o novo coronavírus, COVID 19, uma parte da sociedade tem se negado a tomar a vacina por diversos motivos. Uns pertencem ao grupo dos chamados negacionistas e que não acreditam na ciência. Outros por causas de cunho ideológico mais radical, pois acreditam que a doença foi criada em laboratório e que a vacina representa algo que futuramente vai prejudicar o organismo.

No Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), do Município de Patos, apenas um servidor do quadro de funcionários se recusou a tomar a vacina. A diretora do SAMU, Elba Medeiros, relatou que vai buscar os meios legais para saber como proceder neste caso, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a vacina é obrigatória, mas não forçada.


Jozivan Antero – Polêmica Patos


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