Após privatização, cidadãos enfrentam falta de água, péssimos serviços e conta de mais de Um Milhão de Reais, em Santa Rita, na Paraíba

O site de notícias Click PB tem revelado uma série de matérias que denunciam o descaso com o fornecimento de água na cidade de Santa Rita, na região metropolitana de […]



O site de notícias Click PB tem revelado uma série de matérias que denunciam o descaso com o fornecimento de água na cidade de Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa. Alguns casos estão sendo apurados pelo Ministério Público Estadual (MPE) e a cada dia chegam mais problemas.

A Prefeitura Municipal de Santa Rita decidiu  não mais renovar a concessão para a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA) e agora que está administrando é uma empresa privada chamada Consórcio Águas do Nordeste (ANE), que desde então, vem enfrentando protestos e várias denúncias diante dos péssimos serviços prestados e das contas altas no fornecimento de água nas torneiras.

Ficar sem água potável nas torneiras por horas e até dias seguidos é uma realidade para boa parte dos moradores da cidade de Santa Rita nos últimos meses. Isso por si só já seria um grande problema, mas a coisa piora. 

Um morador de Tibiri, que não quis ser identificado, informou ao Click PB que levou um susto ao abrir a fatura da sua última conta de água: a empresa cobrou dele o valor de R$ 1.016.786,94 pela conta de água. Para ter ideia, a quantidade de água que esse morador precisaria ter consumido para ter uma conta nesse valor, daria para encher quase 100 piscinas olímpicas. 

Já para os moradores dos loteamentos Jardim Miritânia, Alto da Cosibra e Fernando Santiago o problema maior ainda é a falta de abastecimento. A população dessas localidades está sem água desde a última terça-feira (29), de madrugada. 

Outra moradora da cidade, Ronacélia Ferreira, relatou que  todos os dias os moradores ligam para os telefones disponibilizados pela empresa, mas não são atendidos, mas que se atrasarem o pagamento das contas são ameaçados por mensagens de negativação dos nomes e corte no fornecimento. 

 “Tem crianças em idade de amamentação, idosos acamados e animais que precisam de higiene diária. Quem tem familiares no centro da cidade, têm que levar suas roupas para lavar nas casas dos mesmos e trazer garrafas de água para beber e fazer alimento”, relatou.  

O morador do loteamento Jardim Miritânia Cleyton Ferrer, relatou que quando soube da notícia sobre a troca da empresa que cuida do abastecimento de água da cidade, achou que as coisas iriam melhorar. Entretanto, de acordo com o morador, a coisa só piora e a realidade de várias famílias tem sido buscar água na casa de parentes para poder suprir as necessidades diárias. 


Polêmica Patos com informações do Click PB