Membros da Pastoral do Idoso e da Criança visitam família que sofre ação de despejo de imóvel na cidade de Patos

Membros da Pastoral da Pessoa Idosa e da Pastoral da Criança estiveram na tarde desta quinta-feira, dia 05, visitando a família da senhora Maria de Fátima Ferreira, de 67 anos, […]



Membros da Pastoral da Pessoa Idosa e da Pastoral da Criança estiveram na tarde desta quinta-feira, dia 05, visitando a família da senhora Maria de Fátima Ferreira, de 67 anos, mais conhecida por Dona Céu, que reside desde que nasceu na residência localizada na Rua Duque de Caxias, Centro de Patos.

A família de Dona Céu reside na localidade há quase 100 anos e agora sofreu uma ação judicial de despejo em decorrência da área ser pública e ter necessidade de desocupação para execução de obras de mobilidade urbana. A residência impede a conclusão de obra de ligação viária entre centro/bairro.

Na residência estão morando Dona Céu, seu esposo, filhos, genros, netos e demais   membros que somam 8 pessoas ao todo na localidade. A família, de acordo com a decisão judicial, terá que desocupar o imóvel até o final do mês de agosto de forma voluntária. 

Dona Céu disse que a família não tem para onde ir. Já o Procurador do Município de Patos relatou que a situação vem sendo discutida na esfera judicial há vários anos e que a família chegou a receber R$ 20.000,00 no ano de 2.013 após acordo com a empresa Martins e Nóbrega LTDA, pois a família havia ocupado uma parte de área privada da referida empresa que tem terrenos na localidade.

“Nesse contexto, verifica-se que a requerente teve oportunidade de sair da irregularidade diante do montante à época recebido que sendo este valor atualizado pelo IGP-M para os dias atuais teríamos a quantia de R$ 41.651,84.”, disse o Procurador em relatório enviado à imprensa.

O Procurador do Município também afirmou que a Dona Céu requereu que o Município fornecesse quatro casas, que se destinariam a própria, bem como para seus filhos, tal proposta mostrou-se plenamente inviável, vez que os filhos da requerente sequer são parte no processo.

Representantes das pastorais comentaram que esperam a sensibilidade dos poderes Públicos para que esta situação seja resolvida, dando ganho de causa a essa família que sobrevive de aposentadoria e reciclagem. O nosso apoio e solidariedade a esta família por nós acompanhada.



Jozivan Antero – Polêmica Patos