
As forças militares israelenses informaram na sexta-feira (16) que haviam iniciado os “primeiros movimentos” da operação Tanques de Gideão nas últimas 24 horas. O plano foi aprovado pelo gabinete de extrema direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em 5 de maio, “para conquistar Gaza” e manter o território sob seu controle. A reportagem é da HispanTV.
As autoridades do regime de Tel Aviv também afirmaram que essa nova fase da ofensiva busca “cumprir todos os objetivos da guerra em Gaza, incluindo a libertação dos reféns e a derrota do Hamas”.
A operação marca uma intensificação significativa das ações militares no conflito, embora não tenham sido fornecidos detalhes sobre sua duração ou alcance tático.
Segundo o anúncio, as tropas do Comando Sul continuarão “operando para proteger os israelenses e alcançar os objetivos da guerra”. A ofensiva implicaria que as forças de ocupação “conquistassem” Gaza, mantivessem o controle da faixa de terra palestina e deslocassem a população civil palestina para o sul do enclave costeiro de Gaza.
Nos últimos três dias, Israel matou mais de 370 palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. A recente onda de assassinatos coincidiu com a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à região, iniciada na última terça-feira.
Israel continuou seu massacre em Gaza na sexta-feira, após o dia mais mortal para os palestinos no território sitiado desde que o país reativou sua guerra genocida na região, em março.
O genocídio israelense em curso tem provocado um cenário cada vez mais alarmante para a população de Gaza, que, desde outubro de 2023, já soma mais de 53.100 mortos.
Brasil 247