Agentes de trânsito reivindicam reajuste salarial e reclamam de abandono do setor operacional por parte do superintendente da STtrans, em Patos

Nesta manhã de segunda-feira, dia 17 de fevereiro, agentes de trânsito do setor operacional e de fiscalização da Superintendência de Trânsito e Transportes de Patos (STtrans), representados pelo Sindicato dos […]



Nesta manhã de segunda-feira, dia 17 de fevereiro, agentes de trânsito do setor operacional e de fiscalização da Superintendência de Trânsito e Transportes de Patos (STtrans), representados pelo Sindicato dos Agentes de Trânsito de Patos (SINATRAN-Patos), se manifestaram em frente a autarquia com exposição de faixas reivindicando reajuste do salário-base e expuseram a luta pelo fim do sucateamento operacional na autarquia de trânsito. 

O salário-base da categoria, que já atingiu valor referente a quase dois salários mínimos, atualmente está inferior a um salário mínimo. O último reajuste aconteceu em 2024, após sete anos de congelamento, com um percentual irrisório se comparado à inflação e às perdas do poder aquisitivo de compra do salário.

O SINATRAN Patos reclama de abandono administrativo por parte do superintendente da STtrans ao setor de fiscalização de trânsito e transportes que atualmente se encontra com viaturas sem manutenção adequada para o bom funcionamento, talonários reduzidos e a coordenação de fiscalização do órgão com comunicação restrita a um grupo de WhatsApp para uma parcela de servidores.

Conforme o sindicato, não há planejamentos, instruções ou informações sobre as atividades a serem desenvolvidas de forma coordenada, ficando a cargo dos agentes de trânsito a sua orientação sem o comando dos seus superiores na STtrans. “Isso tem gerado um trabalho descoordenado e muitas vezes a população fica desassistida por falta de um direcionamento padrão das atividades operacionais da STtrans”, destacou Antônio Coelho, presidente do SINATRAN Patos.

Na manhã desta segunda-feira, a entidade protocolou o segundo ofício solicitando reunião com o Prefeito Nabor Wanderley para tratar do reajuste salarial, progressões funcionais da carreira e sobre os problemas internos da autarquia.


Edição: Jozivan Antero – Polêmica Patos