Mãe de criança esquecida dentro de ônibus escolar após desmaiar ainda aguarda desfecho do caso em São José do Bonfim

No dia 2 de agosto de 2024, a estudante M.S.O, de 12 anos, que reside na comunidade rural Malhada de Pedra, no Município de São José do Bonfim, na região […]



No dia 2 de agosto de 2024, a estudante M.S.O, de 12 anos, que reside na comunidade rural Malhada de Pedra, no Município de São José do Bonfim, na região metropolitana de Patos, pegou o ônibus escolar próximo de sua casa para ir até a Escola Municipal Senador Humberto Lucena, na zona urbana.

Em determinado momento, a pequena estudante sofreu um desmaio dentro do ônibus e ficou desacordada. A menina permaneceu desmaiada enquanto o motorista fazia o percurso, apanhou outros estudantes e chegou até a escola onde a garotinha estudava.

Ocorre que, na porta da escola, os demais estudantes desceram do ônibus escolar, no entanto, em decorrência do desmaio, M.S.O ficou desfalecida em uma das poltronas. 

A situação ficou ainda pior quando o motorista estacionou o veículo em frente da sua residência, trancou as portas do veículo e a garotinha ficou presa ainda desfalecida. A garotinha ficou das 13h00 até às 17h00 dentro do ônibus. O motorista entrou no veículo, saiu para devolver os estudantes na zona rural e a menina permaneceu desmaiada e sofrendo traumas ao bater com o rosto e o corpo nas estruturas.

De acordo com relatos da senhora Arizoneide da Silva Sousa, mãe da menina, os coleguinhas da estudante disseram ao motorista que a amiguinha não estava bem, mas foram ignorados pelo motorista que seguiu o trajeto como se nada tivesse acontecido.

Os pais da garotinha, quando sentiram falta da chegada dela no horário de sempre, saíram em busca do ônibus e encontraram a menina dentro do ônibus, desacordada e ainda com hematomas.

A menina precisou ser internada no Hospital Infantil Noaldo Leite após sofrer hematomas e para investigar, por exames, o que teria acontecido.

A família ainda espera e luta por medidas cabíveis diante do caso que foi levado ao Conselho Tutelar de São José do Bonfim, a Secretaria de Educação do Município de São José do Bonfim, a Delegacia de Polícia Civil e até o Ministério Público estadual (MPE), porém, nenhuma ação efetiva das autoridades de São José do Bonfim.

Ouça relato da senhora Arizoneide, mãe da criança:

Jozivan Antero – Polêmica Patos