Na tarde desta quarta-feira, dia 13 de março, a senhora Maria Madalena Amorim de Medeiros, de 80 anos, residente na Rua Padre Anchieta, Bairro Santo Antônio, em Patos, sofreu uma crise hipertensiva. A pressão arterial da idosa chegou a 24 por 11 e alertou a filha sobre o iminente risco à saúde.
A filha da idosa ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), porém, antes de falar com o médico regulador, o atendente disse que não era caso de SAMU e que fosse na Unidade Básica de Saúde ou mesmo levasse a idosa por outros meios para receber atendimento.
O caso gerou revolta e a filha da idosa, Francilene Amorim, denunciou o fato. Francilene já havia feito elogios pelo atendimento do SAMU em outro momento, mas ficou revoltada com a negativa nesta quarta-feira e decidiu denunciar o ocorrido. A filha chamou um táxi e levou a mãe até a Unidade de Pronto Atendimento Dr. Otávio Pires (UPA), onde se confirmou a hipertensão.
A reportagem fez contato com João Albuquerque, diretor do SAMU/Patos. Ele disse que detectou o erro por parte do Telefonista Auxiliar de Regulação Médica (TARM). João afirmou que o caso é de responsabilidade do SAMU e que a ambulância com equipe deveria ter sido enviada. Idoso com esses sintomas têm prioridade e orientamos o TARM sobre o problema, disse o diretor.
Ouça Francilene e João Albuquerque:
Jozivan Antero – Polêmica Patos
