Prefeitura de Cacimba de Areia é suspeita de superfaturamento em gastos com cachês de bandas no carnaval

A Prefeitura de Cacimba de Areia, na região metropolitana de Patos, está enfrentando polêmica e até revolta por parte da população devido a suspeita de superfaturamento nos gastos com cachês […]



A Prefeitura de Cacimba de Areia, na região metropolitana de Patos, está enfrentando polêmica e até revolta por parte da população devido a suspeita de superfaturamento nos gastos com cachês de bandas durante o Carnaval de 2024. A informação veio à tona com a divulgação dos valores no site do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE/PB).

Conforme os dados disponíveis, a Prefeitura desembolsou um total de R$ 174.491,92 para as festividades carnavalescas deste ano. Destes, R$ 126.600,00 foram destinados à contratação de bandas musicais, um montante que tem gerado indignação na comunidade local.

A revolta ganhou força ao ser constatado que várias das bandas contratadas para o Carnaval em Cacimba de Areia se apresentaram em municípios vizinhos por valores consideravelmente inferiores. Um exemplo claro é a banda Padú Frajolaz, que tocou em São José do Bonfim por R$ 6.000, mas em Cacimba de Areia custou R$ 18.000,00.

Outro caso que chama a atenção é o do cantor Matheus Leite, que se apresentou em São José do Bonfim por R$ 12.000,00, mas recebeu R$ 15.600,00 para o show em Cacimba de Areia. Essas discrepâncias nos valores têm alimentado a desconfiança da população em relação à transparência e à legalidade dos gastos públicos.

Essa não é a primeira vez que a Prefeitura de Cacimba de Areia é alvo de críticas em relação aos cachês de bandas no Carnaval. No ano anterior, em 2023, o cantor Gil Bala recebeu R$ 9.000,00 para se apresentar em São José do Bonfim, enquanto seu cachê em Cacimba de Areia foi de R$ 25.000,00.


Jozivan Antero – Polêmica Patos