A Associação de Imprensa do Sertão Paraibano (AISP), através da diretoria de Cultura realizou na noite desta terça-feira (7) uma exposição contando a história do Rádio Patoense, “Cidadania e Resiliência”. A ideia partiu da jornalista Wânia Nóbrega, que atualmente é a diretora da pasta de cultura da AISP.
A exposição que foi bem prestigiada com as presenças de radialistas, jornalistas e simpatizantes do rádio aconteceu no Centro de Cultura Amaury de Carvalho, às 19h, teve uma roda de conversa com os historiadores Romildo Sousa e Damião Lucena e os jornalistas Misael Nóbrega e Luiz Gonzaga Lima de Morais.
As mostras reuniram fotos, documentos, equipamentos e aplicativo sobre a história do rádio. O evento a visitação foi gratuito.
Para Wânia Nóbrega, o evento foi muito importante e mostrou um pouco da história do rádio na cidade de Patos. “Eu me preocupo muito com a continuidade desse trabalho, por isso vamos levar a exposição para as escolas e mostrar essa história às novas gerações, no sentido de preservar e valorizar o trabalho de pessoas que contribuíram no rádio na cidade de Patos”, disse Wânia.
O historiador, Romildo Sousa, revela que essa exposição é uma retrospectiva e um relato sobre a evolução do rádio na cidade de Patos. “Uma noite muito agradável que trouxemos, principalmente para as gerações atuais de como o rádio evoluiu em Patos. Estou sempre pronto pra ajudar a cultivar a memória da nossa morada do sol”, ressaltou.
Na roda de conversa teve a participação de Roberto Nascimento que é um artista plástico e foi escolhido para pintar um rádio representando a cidade de Patos durante a comemoração dos 100 anos do rádio no Brasil. Depois de pronta, a arte dele foi escolhida para representar a Paraíba no museu Nacional em Brasília durante o evento.
O historiador e radialista, Damião Lucena, disse quem toda e qualquer iniciativa que remeta a mostrar fatos e história da cidade de Patos é interessante e deve ser cativada e que as novas gerações precisam conhecer efetivamente os grandes acontecimentos. “No âmbito da comunicação Patos é até privilegiada, porque quando o rádio aqui chegou, chegou para todo o interior do estado da Paraíba, então durante muito tempo nós tínhamos apenas essa opção. Esse instrumento que eu considero mais importante da história que certamente perdurará por muitos anos ainda”, frisou.
Já para Luiz Gonzaga Lima de Morais, um dos mais antigos radialistas na atividade no rádio patoense é ver que a evolução tecnológica não para, e que o rádio, apesar de ser de ter 100 anos, é ainda muito presente para as pessoas. “O rádio é o professor do cidadão de modo geral. O rádio tem essa importância porque consegue penetrar onde outros veículos não penetram. O rádio jamais vai morrer, porque ele é acessível a todas as idades e todos os níveis intelectuais, ele tem essa vantagem”, pontuou.
Outros atrativos da exposição foi os antigos rádios originais que fizeram sucessos na época.
O presidente da AISP Paulo Costa, avaliou o evento de forma positiva. “Foi uma noite memorável, ao lado de tantos profissionais do rádio, tivemos a oportunidade de ouvir boas histórias. Quero parabenizar Wânia pela iniciativa e dizer que esse evento foi o primeiro de muitos que virão”, finalizou Paulo Costa.
Assessoria