Representantes de movimentos populares, partidos políticos, sindicatos e dezenas de cidadãos indignados com as manifestações antidemocráticas e que provocaram prejuízos incalculáveis ao patrimônio público, estiveram reunidos em um ato pela democracia no final da tarde desta segunda-feira, dia 09 de janeiro, em frente ao Banco do Brasil, no centro de Patos.
Os presentes demonstraram firmeza na defesa da democracia e pediram punição exemplar para todos os envolvidos nos atos terroristas que aconteceram na tarde deste domingo, dia 08 de janeiro, em Brasília, e ganharam repercussão mundial, quando seguidores de Bolsonaro tentaram dar um golpe de estado.
Para o vereador sindicalista José Gonçalves (PT), não basta a prisão dos fascistas e terroristas, mas eles devem também pagar pelo patrimônio público destruído, os financiadores têm que receber punição e os mandatários de cargos públicos e eleitos que apoiam os atos antidemocráticos devem perder seus cargos. José Gonçalves leu a lista da destruição e falou sobre a necessidade de continuar a mobilização do povo.
O vereador Jamerson Ferreira (PSC), também presente ao ato, reafirmou a necessidade de denunciar os atos criminosos e de fazer a defesa da democracia.
O advogado Heber Tiburtino trouxe, de forma contundente, criticou a postura da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Patos (OAB/Patos), que distribuiu a nota de repúdio da OAB, porém, na prática, muitos dos representantes locais são defensores de Bolsonaro e da prática criminosa dos seus seguidores.
Emanuel Escarião, presidente da UP/Patos, reafirmou a necessidade de uma frente ampla em defesa da democracia e que seja permanente para derrotar o fascismo e o bolsonarismo que estão enraizados em vários segmentos da sociedade.
Ainda fizeram uso da palavra a professora Ana Célia, Ednaura Almeida, Maria Joseny (Josa), Maria das Lágrimas (Lalá), do SINTEENP, Aline Ana, do Movimento de Mulheres Olga Benário, Elizabete Barreto, do Sindicato do Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP), Cícero Martins, o popular Cícero Mototaxi, dentre vários outros que quiseram fazer uso da palavra no ato.
Atos semelhantes foram registrados em diversas partes do Brasil.
Jozivan Antero – Polêmica Patos
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