Projeto de ressocialização garante colheita de batata e segue com plantio no Presídio Procurador Romero Nóbrega, em Patos

O Presídio Procurador Romero Nóbrega, em Patos, tem sido referência no Estado da Paraíba por promover programas de ressocialização com reeducandos que cumprem pena em regime fechado na unidade prisional. […]



O Presídio Procurador Romero Nóbrega, em Patos, tem sido referência no Estado da Paraíba por promover programas de ressocialização com reeducandos que cumprem pena em regime fechado na unidade prisional. O presídio é o maior do sertão paraibano e tem cerca de 300 homens.

Por meio da administração do diretor Charles Martins, contando com a política implementada pela Secretaria de Administração Penitenciária, o Presídio Procurador Romero Nóbrega tem vários programas de ressocialização que envolvem apenados de forma voluntária.

Os projetos vão desde cultivo de hortas orgânicas, plantio de feijão, mamão, berinjela, viveiro de plantas nativas, coleta de sementes, limpeza e pintura, educação, biblioteca, costura de bolas, dentre outros. Atualmente, quase 50% dos reeducandos estão envolvidos em algum programa de ressocialização e conseguem remissão das penas.

Nesta primeira semana do mês de novembro, a direção do Presídio deu início à colheita de batata doce. Charles Martins relatou que a produção total das horas e demais colheitas pode chegar a uma tonelada, sendo utilizada para a melhoria da alimentação interna e tendo seu excedente distribuído para entidades públicas e filantrópicas.  

Todas as áreas antes ociosas do Presídio Procurador Romero Nóbrega foram aproveitadas para plantio de lavouras, hortas e outros programas de ressocialização. Para Charles Martins, os programas de ressocialização, principalmente os que envolvem o cultivo, têm mudado a rotina da unidade prisional e melhorado de forma significativa a alimentação.


Jozivan Antero – Polêmica Patos