“Meu filho foi agredido covardemente em praça pública pelo vereador Evandro”, relata mãe da cidade de Mãe D’água, na região metropolitana de Patos

A senhora Maria Francinete Rodrigues, que reside em Mãe D’água, região metropolitana de Patos, está indignada e pede por justiça após ter visto o seu filho, Luan Rodrigues Novaes, de […]


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A senhora Maria Francinete Rodrigues, que reside em Mãe D’água, região metropolitana de Patos, está indignada e pede por justiça após ter visto o seu filho, Luan Rodrigues Novaes, de 19 anos, ser agredido com socos na noite deste sábado, dia 06, em plena praça pública da cidade de Mãe D’água.

Francinete relatou que o fato aconteceu por volta das 21h00 quando Luan e outras pessoas bebiam na praça. De acordo com Francinete, Luan e o filho do vereador Evandro começaram a discutir por conta de uma garota. A discussão teria sido apenas verbal, mas o filho do vereador deixou a praça e foi se queixar ao pai que estava em casa.

Minutos depois, relata a mãe, o vereador Evandro, que também é Policial Militar licenciado, retorna a praça e já chega dando um soco no rosto do jovem Luan que cai ao chão. Quando o jovem tentou se levantar, o vereador teria dado mais socos e empurrões. As agressões pararam quando um amigo do vereador chegou e pediu para acabar a briga.

A senhora Maria Francinete ainda ligou para o número 190, da Polícia Militar, mas não havia viatura e nem guarnições na cidade de Mãe D’água. Até por volta das 22h00 nenhuma força de segurança tinha apurado o caso e a mãe relata que pode ter acontecido proteção ao vereador.

Em sua rede social, a senhora Maria Francinete fez um desabafo após ver o ato de injustiça contra o seu filho. “O ruim de morar numa cidade pequena é que não existe lei e a corda arrebenta sempre pro lado do mais fraco. É revoltante uma mãe ver um filho sendo agredido por um ex policial e vereador de Mãe D’água. E o mais triste é você acionar a polícia e horas depois perceber que ela não vem. E mais triste ainda é ouvir da boca do seu filho…’mãe vamos embora! Isso não vai dar em nada, sou pobre e preto e se a polícia chegar aqui quem vai apanhar sou eu…”.

A senhora Maria Francinete não descartou levar o caso até a Delegacia de Polícia Civil e para outras instituições em busca de justiça.

O espaço fica aberto para a apresentação da versão do vereador Evandro.



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