Dermatite atópica se agrava e a pequena Clara Mabely é internada com urgência no Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos

A pequena Clara Mabely, de 2 anos, enfrenta uma dermatite atópica desde que tinha apenas três meses de nascida. A doença se agravou quando a menina completou um ano e […]



A pequena Clara Mabely, de 2 anos, enfrenta uma dermatite atópica desde que tinha apenas três meses de nascida. A doença se agravou quando a menina completou um ano e nunca mais a família teve dias de tranquilidade com a garotinha que tem crises graves de saúde. Na quinta-feira, dia 14, a senhora Maria José Martins de Araújo, mãe da menina, precisou buscar socorro no Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos.

A família pobre reside na Travessa Severina da Costa, na comunidade conhecida por Cabeça do Porco, no Jardim Lacerda, em Patos. Diante das dificuldades, a família tem dependido de ajuda para dar continuidade ao tratamento da criança que só vencerá a doença, de acordo com especialistas, quando for adolesente.

A pequena Clara Mabely tem coceiras intermitentes e usa medicações permanentemente para aliviar o sofrimento. Pomada a base de hidrocortisona, xaropes e o dicloridrato de hidroxizina é a medicação usada para a doença que tem causado crises cada vez maiores na criança. A menina também tem alergia a ovo, trigo e leite. Isso encarece a alimentação da família que já tem limitações nutricionais em decorrência dos poucos recursos financeiros disponíveis.   

Na tarde desta segunda-feira, dia 18, a mãe relatou que os médicos têm dado muita atenção ao caso da pequena Mabely que está internada no Hospital Infantil Noaldo Leite. Em decorrência da troca de medicação visando aliviar o sofrimento da garotinha, houve reações que preocuparam as equipes e se pensou em transferir a menina para Campina Grande, mas Mabely apresentou melhoras e segue no hospital.

A pomada usada por Clara Mabely só dura um dia e não é fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A criança toma várias medicações e a família tem dependido de esforços do pai que é tratorista em Minas Gerais e de doações de cidadãos sensíveis e que podem ajudar.

As pessoas que puderem ajudar a família de Maria José podem ligar para o telefone (83) 9 9642 5080.

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