As doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, o popular mosquito da dengue, continuam assustando os moradores da cidade de Patos. O mosquito é responsável pela arbovirose causadora da dengue, chikungunya e zika vírus, que se tornou uma doença perigosa que pode levar à morte dependendo de alguns fatores da saúde da pessoa acometida.
A reportagem do Polêmica tem presenciado muitas pessoas que estão doentes e vem se tratando em casa, mas alguns casos se agravaram e foi necessária a internação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Hospital Regional de Patos e também no Hospital Infantil.
O coordenador da Vigilância Ambiental, De Medeiros, relatou que 83% dos focos do mosquito estão dentro das residências e que é necessário a união de todos para o combate a proliferação do inseto. De Medeiros disse que os Agentes de Combate às Endemias (ACE) buscam intensificar suas ações, mas tem que contar com a consciência dos cidadãos nesta luta.
Apesar das cobranças do carro denominado “fumacê”, o serviço é limitado: “Desde 2001 a aplicação de fumacê no combate à dengue foi restringida. A justificativa é que o produto usado no fumacê tem baixa eficiência e não atinge os mosquitos que estão dentro de casa, além de provocar graves impactos ambientais, como morte de pássaros, plantas e complicações em pessoas que apresentam problemas de saúde, principalmente pulmonares. Segundo comprovação científica. O fumacê era realizado nas ruas com eficácia de apenas 40%”.
Jozivan Antero – Polêmica Patos