Professora faz alerta reflexivo sobre situações enfrentadas dentro e fora do ambiente escolar na cidade de Patos

A professora Maria Joseny, mais conhecida como Josa, fez um relato em sua rede social Facebook para chamar a atenção após participar de uma atividade promovida pela Secretaria de Educação […]



A professora Maria Joseny, mais conhecida como Josa, fez um relato em sua rede social Facebook para chamar a atenção após participar de uma atividade promovida pela Secretaria de Educação do Município de Patos. 

Josa relatou:

“Desde quinta-feira, dia 07 de abril, tenho vivido uma experiência maravilhosa sobre diversidade e inclusão no ambiente escolar. 

A motivação para essa reflexão veio após receber da Secretaria Educação  do Município de Patos o convite para participar de uma roda de conversa com o tema: “Cuidando de quem cuida” , onde mães, profissionais de educação, psicólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, secretária de educação trocavam experiências sobre autismo, TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), dislexia e outros transtornos.

Hoje à noite, assisti a  uma entrevista de Marcos Mion sobre a realidade de pai de autista e o que tem aprendido com o filho.

O Jornal Nacional também  trouxe uma reportagem sobre inclusão e diversidade e a abertura  das empresas para incluir em seus quadros pessoas  autistas, com  TDAH, dislexia e outros transtornos e deficiências, aproveitando de forma muito ética as habilidades e potencialidades dessas pessoas tão especiais que têm ensinado tanto aos pais, educadores, profissionais, que ser diferente é ser normal.

Minha reflexão tem se aprofundado como mãe e educadora, ao avaliar como as escolas precisam ainda ser mais inclusivas e empáticas – não somente no papel – teoricamente falando –  mas em espaços de convivência, valorizando as competências e habilidades não somente porque está na lei, mas porque a  função da escola é formar para a vida, para a cidadania e para a solidariedade. 

O que mais vem me incomodando como mãe e educadora é ouvir histórias de bullying e preconceito dentro desses ambientes, é  ouvir relatos de profissionais despreparados com o discurso de que o  aluno com esses transtornos são preguiçosos,  indisciplinados, não querem nada, são infrequentes, chegam sempre atrasados  e, pasmem, retidos, ou melhor, reprovados com laudos e em tempo de pandemia por infrequência.

É preciso, pois, rever o processo de ensino-aprendizagem, o currículo, a formação dos professores, dos cuidadores , ledores e oferecer às pessoas com deficiência e transtornos um maior e melhor tratamento em nossas escolas.

Dessa forma, estou disposta como mãe e profissional a lutar pela causa das pessoas com TDAH e lutar por uma associação de pais e amigos dos TDHA. 

Adelante!

Maria Joseny de Lima Medeiros Assis ( Josa)

Pedagoga com Especialização em Psicologia Escolar e da Aprendizagem.”


Edição: Jozivan Antero – Polêmica Patos