Em Patos, moradores buscam solução para dona de casa que tem duas crianças autistas, faz acúmulo de lixo e pode estar com transtornos psíquicos

Em meio aos inúmeros problemas causados pela crise econômica e a inflação que afeta os mais pobres, milhares de pessoas também enfrentam dificuldades em decorrência da falta de políticas públicas […]



Em meio aos inúmeros problemas causados pela crise econômica e a inflação que afeta os mais pobres, milhares de pessoas também enfrentam dificuldades em decorrência da falta de políticas públicas de assistência social mais efetiva e do desmantelamento das áreas complementares da saúde pública.

Uma senhora, identificada apenas por Edivânia, que reside na Rua Projetada 10, no Bairro Santa Clara, próximo ao mercadinho Gonzagão, em Patos, vem tendo problemas constantes com os moradores da localidade diante de uma situação de vulnerabilidade social e de provável transtorno psíquico.

De acordo com moradores, a dona de casa fez acúmulo de objetos encontrados nos lixos e descartados, deixando-os dentro da sua residência. Isso está causando proliferação de ratos, baratas e demais insetos que prejudicam os demais vizinhos. 

Outra questão preocupante é a quantidade de plantas na calçada da casa e no meio da rua. A prática de Edivânia já provocou acidentes na localidade, pois alguns jarros são colocados além da calçada e, recentemente, um motociclista caiu após bater em um jarro.

Os moradores relataram que na residência estão Edivânia e duas crianças autistas. Por vezes, Edivânia sai de casa e as duas crianças ficam sozinhas trazendo mais preocupações diante do problema vivido na família. “Edivânia é de difícil convivência. Ela bate boca com os vizinhos por questões simples e a gente não pode dizer nada sobre o que está acontecendo”, relatou uma moradora que pediu para não ser identificada.

Diante da situação, os cidadãos estão pedindo para que a Secretaria de Desenvolvimento Social, a Vigilância Sanitária e os demais órgãos municipais possam intervir de forma positiva para amenizar a situação e ajudar a família e, consecutivamente, os vizinhos que vivem o transtorno, a preocupação com as crianças autistas e com a própria Edivânia, que pode estar com problemas psicológicos e não tem parentes que ajudem.

O caso foi levado ao conhecimento da Secretaria de Desenvolvimento Humano do Município de Patos e da Vigilância Sanitária.


Jozivan Antero – Polêmica Patos