O diretor do Complexo Hospitalar Regional, Francisco Guedes, falou sobre o estado de saúde do Cabo Juliano, baleado no final da tarde deste sábado, dia 12, durante uma tentativa de assalto. Juliano estava na calçada de sua residência no Bairro Novo Horizonte, em Patos, quando dois assaltantes chegaram em uma moto e ameaçaram com revólver os cidadãos.
De acordo com relatos, o Cabo Juliano, que estava à paisana e desarmado, tentou fuga para dentro de casa, mas foi atingido por três disparos, sendo ferido no pescoço, pulso e também na coluna cervical. Após os disparos, a dupla tomou destino ignorado, mas foi alcançada por guarnições da Polícia Militar e houve troca de tiros. Os dois assaltantes foram alvejados e morreram no local.
O Cabo Juliano foi socorrido por terceiros em estado grave e deu entrada no Hospital Regional de Patos. O fato movimentou vários setores da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e demais órgãos para auxiliar a vítima.
O caso também voltou a ser palco para políticos da oposição criticarem o Governador João Azevedo. O vereador Sargento Patrian, do Município de Patos, usou suas redes sociais para apontar o Governador como responsável pela segurança pública e disse que o Governador se negou a liberar um helicóptero para a transferência do Policial Militar para o Hospital do Trauma de Campina Grande.
Francisco Guedes foi procurado na manhã deste domingo, dia 13. Francisco disse que o Cabo Juliano recebeu todos os cuidados necessários diante da gravidade dos ferimentos. Após ser estabilizado se pode preparar a transferência, pois só é feita após o paciente estar estabilizado e com toda a segurança necessária e em ambulância do tipo Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com equipes apropriadas.
À noite, depois dos procedimentos, o Cabo Juliano foi transferido por uma ambulância do Hospital Regional de Patos. Uma guarnição da PRF ajudou na segurança viária, guarnições da Polícia Militar acompanharam e por volta das 22h00, o paciente deu entrada com vida no Hospital do Trauma de Campina Grande.
A reportagem perguntou sobre a exigência de um helicóptero para a transferência. Francisco relatou que não se faz transferências em helicóptero à noite diante de questões do suporte de equipamentos de UTI e outros fatores de segurança aérea. Ele disse que o paciente foi transferido com segurança necessária em decorrência do quadro clínico.
A situação do Cabo Juliano é considerada muito grave. Ele está sedado, intubado e só poderá realizar cirurgia com segurança diante de projétil alojado na coluna.
Jozivan Antero – Polêmica Patos
Foto: redes sociais/montagem Patosonline
