A advogada Andrezza Almeida, que representa a família da criança de 10 anos que foi estuprada pelo próprio avô, fez contato com a redação do Polêmica Patos para se posicionar sobre matéria veiculada com o seguinte título: “Negligenciada pelo poder público, criança estuprada pelo avô em Santa Gertrudes está com 4 meses de gestação de risco, em Patos”.
Sobre a matéria, a advogada lançou a nota:
“A referida notícia, em resumo, pede providências às autoridades públicas em razão de suposto risco de vida da menor gestante, cujo diagnóstico foi feito por uma enfermeira.
Meu nome é Andrezza Almeida, sou advogada da família da menor gestante. Por isso, venho informar o que narrado na notícia supracitada não condiz com a verdade, uma vez que a menor está sendo acompanhada pela médica obstetra e diretora da Maternidade de Patos, Dr.ª Iak Sorada que comprovou o excelente estado de saúde da menor e da criança que está sendo gerada em seu ventre.
Outrossim, a enfermeira não tem legitimidade para emitir diagnóstico sobre estado de pessoa, principalmente quando não a assiste, como o caso da enfermeira consultada pela reportagem; pessoa a qual não a família desconhece.
Portanto, conclui-se que a enfermeira consultada além de está exercendo função que não lhe compete, o que pode caracterizar exercício irregular da profissão, nunca teve qualquer contato com a menor que a levasse a qualquer que fosse a conclusão.
Diante deste fato, que são os realmente verídicos, peço o portal de notícia Polemica Patos que publique notícia com as informações por mim prestadas neste e-mail como forma de restabelecer a verdade dos fatos”.
A nota, como se percebe claramente, não fala nada sobre o estupro, a violência física e psicológica e todas as consequências do crime do avô de 67 anos contra a neta de apenas 10 anos. Ao que indica, a intenção da família é de que a criança estuprada dê à luz ao bebê.
Jozivan Antero – Polêmica Patos
