Na noite do último domingo, dia 30 de janeiro de 2022, por volta das 22h30, homens fortemente armados invadiram a residência de um amigo de Riquelmy. Era o aniversário desse amigo e todos se divertiam, inclusive o jovem Riquelmy de Sousa Wanderley. Os criminosos fortemente armados invadiram a casa e promoveram a execução.
O crime aconteceu na Rua João Salvino, Bairro do Jatobá, em Patos. Desde então, familiares, amigos e até desconhecidos buscam saber os motivos para tamanha brutalidade contra o jovem Riquelmy, de apenas 16 anos. A família da vítima disse que ele estava em casa e foi para o aniversário algumas horas antes. O jovem pode ter sido morto por engano.
No momento do assassinato, o jovem estava na cozinha da residência. Os executores entraram na casa que estava com outras pessoas, mas foram direto até Riquelmy que foi atingido no rosto. A vítima morreu dentro de casa em uma cena que aterrorizou toda a família e amigos que presenciaram o fato após o assassinato.
Riquelmy de Sousa Wanderley era um jovem estudante, alegre, brincalhão e amigo de todos. Relatos são de que o jovem pode ter sido morto de forma banal e por pura maldade, pois não tinha vícios, ajudava a família e não se tem informações de que ele tivesse inimigos ou que já houvesse se envolvido com brigas e desavenças na localidade ou em outro bairro.
Nas redes sociais as lamentações pela morte brutal do jovem Riquelmy são diversas. O pai e a mãe estão abalados emocionalmente e não conseguem nem conceder entrevistas sobre o ocorrido. “Não tenho condições de dar relato algum”, disse o pai.
Com a guerra entre facções criminosas, a ausência de contingente nas ruas por parte da Polícia Militar desde a deflagração do Movimento Polícia Legal, os motivos fúteis que levam ao assassinato de seres humanos, além do embrutecimento de jovens dentro da vida do crime, os homicídios assumem cada vez mais um papel banal e, por vezes, um jovem é morto por conversas em redes sociais, o jeito de se vestir, falar e por ter perfil que não se encaixa nos padrões da sociedade preconceituosa que justifica mortes até pela cor da tinta do cabelo.
Jozivan Antero – Polêmica Patos