O movimento denominado Polícia Legal tem conseguido adesão em várias cidades da Paraíba e uma das estratégias para pressionar o Governo do Estado tem sido a recusa dos servidores públicos em aceitar as escalas extras dos plantões para reforçar o quadro de contingente em serviço.
Na tarde deste domingo, dia 09, a reportagem recebeu informações que apenas duas viaturas estão fazendo o policiamento através da Rádio Patrulha (R.P) na cidade de Patos. Deveriam ter 6 viaturas, no entanto, tem duas e com dois policiais em cada uma.
Outro fator que causou desconforto foi que um Major que está como Oficial do Dia, no 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), decidiu autuar uma guarnição por se recusar a sair na viatura por falta de motorista com qualificação conforme a exigência em normas. Os Policiais ficaram em serviço, porém, sem tirar ronda em viatura. Essa também tem sido outra forma, dentro da legalidade, de exigir do Governo os cursos para os motoristas.
A quebra de braço entre a Polícia Militar e o Governo da Paraíba tem causado problemas na segurança pública, que tem déficit de policiais. Sem as horas extras, o contingente de servidores nas ruas é uma realidade visível. A hora extra paga na Paraíba está entre as menores do Nordeste e os policiais exigem implantação imediata de reajuste.
O Governador João Azevedo (Cidadania) deu propostas de incorporação de 100% das gratificações ao salário e reajuste salarial escalonado, bem como outras questões mais urgentes que são exigidas, porém, os policiais querem diminuição dos prazos que foram oferecidos pelo Governo para cumprir a proposta acatada por setores representativos da categoria.
Jozivan Antero – Polêmica Patos