Polícia é acionada após mulher atrapalhar atendimento do SAMU e agredir equipe de socorristas na cidade de Patos

A enfermeira Silvana e o condutor Jurandi, ambos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), tiveram que solicitar que a central de regulação do próprio SAMU, que tem sede […]



SAMU/Patos 192
SAMU/Patos 192

A enfermeira Silvana e o condutor Jurandi, ambos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), tiveram que solicitar que a central de regulação do próprio SAMU, que tem sede na Rua Lima Campos, no Bairro São Sebastião, em Patos, acionasse a Polícia Militar, pois a equipe socorrista estava sendo agredida e constrangida durante atendimento a uma senhora que estava com mal estar.

O fato aconteceu no início da tarde desta sexta-feira, dia 26, por volta das 13h00, quando uma mulher identificada apenas por “Paula”, residente na Rua Braz Morais, Bairro São Sebastião, adentrou na base do SAMU e começou a filmar e elevar o tom da voz para os funcionários. De acordo com relatos, a mulher xingava os servidores públicos e dizia que a mãe estava passando mal e as ambulâncias não estavam sendo enviadas para o socorro. 

A médica do SAMU explicou a “Paula” que, naquele momento, as ambulâncias que estava na base eram para casos de Covid 19, mas que uma outra equipe já havia sido acionada para atender a solicitação dela e que, provavelmente, enquanto ela estava no órgão, uma das ambulâncias poderia estar na residência onde foi solicitada a emergência. De fato, após a solicitação através do telefone 192, o sistema registra que seis minutos depois o SAMU estava no endereço solicitado.

A mulher deixou então a sede do SAMU e se deslocou para a casa da senhora que era a mãe dela. Ao chegar na residência, encontrou a equipe realizando os procedimentos de verificação de sinais vitais e as medidas de praxe do atendimento, porém, “Paula” começou a fazer filmagem, elevar a voz para a enfermeira e constranger a equipe que pediu para solicitar a presença da Polícia Militar para garantir a segurança e a continuidade do atendimento da paciente.

Com a chegada da Polícia Militar, a equipe pode terminar o atendimento da paciente que estava com os sinais vitais preservados e se queixava apenas de mal estar devido a rebaixamento da glicemia, mas que já havia sido normalizada. Mesmo diante do fato lamentável, a equipe levou a paciente para a Unidade de Pronto Atendimento Dr. Otávio Pires de Lacerda (UPA) sob acompanhamento da mulher que agrediu a equipe e da guarnição da Polícia Militar.

O caso gerou bastante revolta e a equipe agredida do SAMU poderá levar o caso até a Delegacia de Polícia Civil. A ligação telefônica e todas as gravações feitas podem confirmar que houve o atendimento em tempo hábil e conforme determina as normas do serviço. Mesmo não sendo urgência ou emergência, o atendimento foi realizado.


Jozivan Antero – Polêmica Patos