Ideologia política e medo levam policiais a insistirem em recusar vacina na PB

Pelo menos 300 policiais militares paraibanos seguem não imunizados contra o novo coronavírus no estado, apesar de integrarem o grupo prioritário da campanha de vacinação. Entre os motivos, muitas alegações, […]



Pelo menos 300 policiais militares paraibanos seguem não imunizados contra o novo coronavírus no estado, apesar de integrarem o grupo prioritário da campanha de vacinação. Entre os motivos, muitas alegações, que vão desde o medo da reação das vacinas até as convicções políticas.

O coronel José Ronildo, presidente da comissão de ações de prevenção para Covid-19 da Polícia Militar, informou que este número vem caindo após um trabalho da corporação para convencer os PMs.

“Era 460 não vacinados e, depois deste trabalho de convencimento, estamos em 300”, afirmou. O coronel Ronildo informou que o trabalho inclui a participação do comandante do Batalhão, médico infectologista da PM e assistente social, que alertam sobre a importância da vacina para conter a disseminação da doença. “Se o comandante não consegue convencer, o médico explica sobre a eficácia da vacina”, acrescenta.

Entre os não vacinados por escolha própria estão homens e mulheres de várias hierarquias. Apesar disso, o coronel Ronildo garante que não há punição para quem decide não se imunizar contra a Covid-19. “A única coisa é que a gente afastou os que têm acima de 60 anos com comorbidades, os que estão vacinados com as duas doses já voltaram”.

Entre os policiais militares que tomaram alguma vacina contra o novo coronavírus, 100% estão vacinados com a primeira dose e outros 40% com a segunda dose.


Ary Ramalho – Mais PB