João Azevedo se posiciona sobre informações consideradas distorcidas em relação ao preço da gasolina na Paraíba

O Governador da Paraíba, João Azevedo (Cidadania), se posicionou sobre as informações do preço do combustível no Estado. Nos últimos meses, o presidente Bolsonaro fez circular uma série de dados […]



O Governador da Paraíba, João Azevedo (Cidadania), se posicionou sobre as informações do preço do combustível no Estado. Nos últimos meses, o presidente Bolsonaro fez circular uma série de dados e colocou a culpa dos aumentos consecutivos no produto aos governadores. 

Durante a entrevista, João Azevedo foi enfático e deu detalhes da atual política de preços do combustível que é praticada pela Petrobras e respaldada por Bolsonaro. Com a vinculação do petróleo à variação do dólar, estão ocorrendo constantes reajustes no preço do produto no Brasil. Tal política de preços vem sendo aplicada desde o presidente Temer e se seguiu com Bolsonaro.

“Ele (Bolsonaro) tirou a CIDE, que era uma contribuição de melhoria para as estradas do Brasil. E o que ocorreu? O percentual da CIDE, que servia para os estados fazerem manutenção e conservação das estradas, deixou de existir, os estados deixaram de receber esse recurso, então, não era um recurso do Governo Federal. Só a variação do dólar, em dois meses, cobriu o percentual que ele retirou da CIDE. Ou seja, a lógica do aumento de preço de combustível, do aumento do botijão de gás, que se tenta colocar no colo dos governadores a responsabilidade, isso não é verdade. Até porque, o ICMS é o mesmo nos últimos 06, 08, 10 anos na Paraíba…para aumentar o valor do ICMS teria que se mandar uma lei para assembleia. E veja quando se foi uma lei para a assembleia, de minha parte nunca…”, disse João.

O Governador disse que a Petrobras produz em real e vende em dólar. “…eu gostaria de ser sócio da Petrobras…se nós tivéssemos uma política baseada no real, como era antigamente, você não tinha semanalmente aumento de preço de combustível. Semanalmente não tem aumento de preço de ICMS…se os estados tirassem o ICMS dos combustíveis faria o estado entrar em colapso…é preciso se pensar naquilo que se mantém um estado funcionando…”, relatou em outro trecho o Governador.

Alguns donos de postos de combustíveis relataram que o Governo do Estado tem feito recálculos em cima do ICMS em decorrência da perda de receita ocasionado pela diminuição da venda dos combustíveis aos consumidores. Esses recálculos também têm provocado reajustes.


Jozivan Antero – Polêmica Patos


OUÇA entrevista com João Azevedo: