Morte de menina de 8 anos causa comoção na cidade de Malta

A pequena Maria Wigna de Sousa Lima, de apenas 08 anos, foi a óbito por volta das 20h00 desta terça-feira, 20, após uma possível parada cardíaca por causas ainda desconhecidas. […]



A pequena Maria Wigna de Sousa Lima, de apenas 08 anos, foi a óbito por volta das 20h00 desta terça-feira, 20, após uma possível parada cardíaca por causas ainda desconhecidas.

De acordo com relatos da família, a criança queixava-se de dores no estômago há pelo menos 15 dias. A menina foi algumas vezes na Unidade Básica de Saúde do Município de Malta e depois também ao Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos.

Sem exames mais aprofundados, a pequena Maria Wigna estava apenas sendo medicada sem surtir efeitos de melhora no estado de saúde. A criança estava sem apetite e cada vez mais oferecendo preocupação a família humilde e negra.

Nesta terça-feira, a criança apresentou diarréia e a família a levou até a Unidade Básica de Saúde onde ela foi medicada. Na tarde, a pequena teve um quadro de saúde ainda pior e sofreu uma provável parada cardíaca.

Os familiares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no Município de Condado. A equipe é a única para atender Malta, Condado, Vista Serrana e as adjacências. Os socorristas chegaram dentro do razoável de tempo até a casa simples, porém, a pequena Maria Wigna já se encontrava desfalecida e a equipe deu início aos procedimentos de massagem cardíaca e também acionaram a Unidade de Suporte Avançado, tipo UTI.

Mesmo diante dos esforços, por volta das 22h00, o médico confirmou o óbito da criança e de imediato gerou uma grande comoção na comunidade da Rua Dr. Ageu de Castro, onde reside a família.

O médico comunicou ao pai que durante todo o momento esteve dentro da ambulância acompanhando os esforços das equipes. A mãe da criança entrou em desespero ao receber a notícia e precisou ser sedada.

O médico decidiu ligar para o 3º Batalhão de Polícia Militar e alguns minutos depois uma guarnição chegou ao local. O Sargento da Polícia Militar ligou para o Delegado de Polícia Civil, mas este disse que não iria ao local, pois não havia necessidade. A negativa foi colocada, de acordo com relatos, na súmula, pois os policiais queriam mais apuração do caso, no entanto, a solicitação não foi atendida.

A localidade do fato logo foi tomada por dezenas de pessoas se solidarizando com a dor da família e em busca de respostas para a morte prematura da única filha do casal em desespero.

A criança, que estava sem vida dentro da ambulância, foi deixada em casa dentro de uma rede de dormir. A Prefeitura Municipal de Malta solicitou que representantes fossem até a residência para prestar solidariedade diante da tragédia familiar.



Jozivan Antero – Polêmica Patos


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