A reportagem do Polêmica entrevistou o contabilista José Clemerson de Almeida para explicar o aumento no preço do combustível que aconteceu nesta quarta-feira, dia 16, após reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por parte do Governo do Estado da Paraíba.
Além dos reajustes nos preços dos combustíveis que estão sendo provocados pelo Governo Federal, através da Petrobras, o Governo do Estado também tem aumentado impostos para compensar a queda no consumo em decorrência da diminuição da compra por parte dos usuários.
O valor dos combustíveis se dá através do cálculo do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) que contém o preço do barril do petróleo no mercado internacional, cotação do dólar, custo das refinarias, 27% no valor do etanol, mais impostos federais, o ICMS e o custa da logística de entrega do produto aos postos de combustíveis. Após esse cálculo, se chega ao valor final que será repassado ao consumidor.
Com a elevação do ICMS que foi para 5.4391, o valor do combustível sofreu novo reajuste. Clemerson disse que alguns donos de postos de combustíveis sentiram a queda na venda. Quando o combustível é reajustado acontece o chamado efeito cascata e os demais preços sobem provocando a terrível inflação.
Na cidade de Patos, a gasolina comum está sendo vendida por R$ 5.69 à vista em alguns postos. A variação entre postos é mínima e os consumidores reclamam dos constantes aumentos.
Jozivan Antero – Polêmica Patos
