Fará estreia nesta terça-feira, dia 03, às 19h00, no Cine Guedes, em Patos, o filme Orí – uma história na cabeça promete arrepiar e emocionar a todos. Todos os recursos arrecadados da estreia serão destinados para serão destinados para compras de kits de higiene para mulheres em estado de pobreza.
A ideia do filme surgiu diante de inúmeras histórias contadas por mulheres pretas que frequentam o Studio Beleza Feminina, que há 13 anos direciona seus cuidados para todos os públicos e em especial de mulheres com cabelos afro.
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MULHERES PRETAS NA TELA DO CINEMA
Orí – Uma história na cabeça promete arrepiar e emocionar a todos.
O Studio Beleza Feminina há 13 anos direciona seus cuidados para todos os públicos e em especial aos cuidados dos cabelos afro. Nesse sentido, observamos a missão do espaço em devolver a autoestima e a identidade do povo preto.
O documentário idealizado pelas trancistas, empreendedoras e ceos do studio, Angela e Amanda Aureliano, chega na perspectiva de comemorar os 13 anos do empreendimento que vai além de procedimentos capilares e se encontra com histórias e vivências pretas sendo compartilhadas enquanto as trancistas fazem os procedimentos.
Orí – Uma história na cabeça, tem por objetivo documentar as histórias das clientes pretas do Studio Beleza Feminina, e para além disto, o curta também busca acolher outras pessoas pretas que estão em processo de transição, ou que querem entrar no processo de transição e não tem apoio, acolhimento, e assim acreditam que estão sozinhas e sozinhos nesse processo.
O documentário será exibido em uma sessão especial, dia 03 de Agosto, terça-feira, às 19 horas, no Cine Guedes. O valor arrecadado com a sessão será revertido na compra de kits de higiene para mulheres quilombolas, através do Projeto Ciclo Solidário, desenvolvido pela Ação Social Diocesana de Patos – ASDP.
“Orí não é só um documentário. Mulheres pretas, patoenses e representativas trazem uma perspectiva importante do que seus cabelos representam e como se tornaram as mulheres que hoje são, através do trabalho feito no salão. São histórias que nos transformam e emocionam”, diz Angela, feliz.
“O curta irá mostrar através de depoimentos, as histórias que nem sempre são compartilhadas, mas que no salão encontram um lugar de acolhimento e pertencimento preto, e que ao terem mulheres pretas tocando nas suas cabeças, ocorre um efeito catártico, ancestral, espiritual de conduzirem a um esvaziamento de tudo aquilo que, talvez, nunca tenha sido dito”, diz Wânia Nóbrega, uma das diretoras, da Craibeira Filmes.
“Convido todos a atender esse chamado. O Cine Guedes terá prazer em contribuir e o Grupo Guedes tem missão em apoiar momentos como esses. Já estamos ansiosos para o dia 03 de Agosto, às 19 horas. Essa sessão será mais que especial, será histórica, tenho certeza”, diz o Gerente do Cine Guedes, Cislan Wellington.
Vale muito a pena dedicar-se por alguns minutos para assistir a esse documentário representativo, intenso e potente para acender o sol do povo preto do sertão paraibano.
Edição: Jozivan Antero – Polêmica Patos
