Assistência Social no Governo de Direita: O “enxugar gelo” que se tornou essencial a população!

A Assistência Social vem se tornando uma das principais ferramentas utilizadas pelo poder público para o enfrentamento à Pandemia da Covid-19. Uma política que remonta dos anos 30, e por […]



A Assistência Social vem se tornando uma das principais ferramentas utilizadas pelo poder público para o enfrentamento à Pandemia da Covid-19. Uma política que remonta dos anos 30, e por décadas atrelada ao assistencialismo, passou a ter seu olhar técnico e normatizado a partir da regulamentação da Lei Orgânica e do Sistema Único de Assistência Social, o SUAS. 

Hoje, a Assistência Social passa por um momento que será relatado pela história do nosso país. Como prestar assistência aos mais vulneráveis em época de distanciamento social? Sim, é possível, porém a política teve que se reinventar, inovar, e se preparar para algo novo, gigante, um medo que abala a todos os trabalhadores. Insegurança alimentar, óbitos, vulnerabilidade social, extrema pobreza, cidadania, formação de vínculos e proteção social, além da garantia de direitos, uma luta que se tornou ainda mais difícil, com a Pandemia e o corte de recursos públicos federais para a pasta, que acontece desde 2016, ficando estados e municípios com a sobrecarga de ter que continuar um trabalho e proteger seus cidadãos vulneráveis.

Mas hoje,  que era “despesa” para os governos, principalmente da ala de direita, uma prática que nada transforma, nem ajuda, se torna essencial, isso mesmo, essencial. De repente, o sistema passou a ser junto com o SUS – Sistema Único de Saúde, um pilar de sustentação de nossa sociedade, principalmente a mais vulnerável. 

A cidade de Patos perdeu nessa última semana, o gestor em Saúde, o que mostra que tão grave é a situação de todos, pois a Covid-19 não escolhe classe social; gestores, pobres, moradores de rua, políticos, ambulantes e empresários; todos estão no mesmo barco, lutando pela sobrevivência e acreditando em nossa ciência. 

A saúde está cansada, exausta, o trabalho é árduo, profissionais lutando junto com os pacientes, chorando junto com as vítimas. Enquanto isso, a assistência social segue seu trabalho, com o mesmo receio de ser infectado ou infectar e causar dor aos seus familiares. Mesmo assim trabalhando arduamente para minimizar os impactos sociais causados por essa fase, mesmo que ainda sem a vacina para todos. Continua a luta, a resistência e o trabalho! Viva o SUAS, Viva o SUS, Viva a Assistência Social, viva a Ciência e Viva o Serviço Público! 



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