Baía Formosa (RN) é palco para foto rara durante eclipse, veja imagens

O surfista Italo Ferreira participou de ensaio fotográfico especial durante o eclipse anular do Sol na tarde de ontem. Ele posou em Baía Formosa (RN) e protagonizou um clique raro […]



O surfista Italo Ferreira participou de ensaio fotográfico especial durante o eclipse anular do Sol na tarde de ontem. Ele posou em Baía Formosa (RN) e protagonizou um clique raro dando o efeito de estar dentro do “anel de fogo” criado pelo fenômeno.


A foto foi tirada por Marcelo Maragni por volta das 16h40 (Horário de Brasília). O fotógrafo teve uma única tentativa e precisou ajustar sua posição para fazer eternizar o exato momento em que a Lua fica entre a Terra e o Sol.

O ensaio foi planejado por quatro meses. O fotógrafo fez cálculos visitou mais de 20 picos e montanhas ao redor da praia para encontrar o local ideal para posicionar o surfista. Ele ficou a aproximadamente 1 km de distância.

Italo afirmou que a experiência foi simbólica e o lembrou dos Jogos Olímpicos de Tóquio. “Estar vivendo esse momento é surreal e muito simbólico, principalmente porque representa um dos arcos olímpicos e me lembra o quão especial foram às Olimpíadas para mim”, comentou o primeiro medalhista de ouro do surfe.

Eles precisaram de equipamentos adequados para fazer o ensaio. Foram utilizados rádios para comunicação, dois celulares, óculos de proteção e espelhos.

Baía Formosa não foi escolhida só por ser a cidade natal de Italo. O eclipse pôde ser visto em nove estados do Norte e Nordeste: Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

O que eles disseram sobre a foto


Italo Ferreira: “Esse foi um projeto mais que especial para mim, fiquei muito feliz de aqui no Rio Grande do Norte a gente ter a melhor visão do eclipse e de ter sido abençoado com essa foto que a gente vem trabalhando há meses para que ficasse perfeita. Hoje quando saí de casa tinham muitas nuvens no céu e eu fiquei um pouco apreensivo, mas quando chegamos na pedra que seria o ponto perfeito calculado, o céu limpou. E quando começou o eclipse conseguimos fazer a foto que, na minha opinião, é provavelmente uma das melhores fotos que alguém já fez durante um eclipse”

“Estar vivendo esse momento é surreal e muito simbólico, principalmente porque representa um dos arcos olímpicos e me lembra o quão especial foram às Olimpíadas para mim.”
Italo Ferreira

Marcelo Maragni: “Esse foi uma das fotos mais complexas que já fiz, foram trabalhosas tentativas de encontrar um local com a angulação de azimute, que é um ângulo em relação ao Norte e com uma inclinação específica de altura. Também usei dois celulares para simular um teodolito, que é um equipamento de medição de relevo; coloquei um filtro de densidade neutra na lente para diminuir a luz que entraria na câmera e usei espelhos para refletir a luz do Sol e iluminar o atleta e evitar o efeito de silhueta na imagem do Ítalo que o pôr do Sol costuma causar”.

Fonte: Uol Esportes