O cachê do cantor sertanejo Gusttavo Lima por sua participação como garoto propaganda da Mega da Virada em 2021 foi colocado em sigilo de 100 anos a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações foram reveladas pelo Movimento Country.
Para a divulgação da Mega da Virada do ano passado, segundo o Portal da Transparência do Governo Federal, a Caixa Econômica Federa desembolsou mais de R$ 10 milhões na campanha. No entanto, a destinação e o uso da verba não foram revelados.
O sorteio de mais de R$ 300 milhões rendeu a dois ganhadores a premiação de cerca de R$ 162 milhões para cada.
Gusttavo Lima é um apoiador público de Bolsonaro e amigo íntimo de Renan. Pouco antes do final do segundo turno das eleições presidenciais, o sertanejo surgiu ao lado do presidente em Brasília, acompanhados de outros cantores, fazendo um apelo aos fãs pelo voto em Bolsonaro.
Cachês superfaturados
Gusttavo Lima também é um dos nomes investigados por cachês superfaturados em shows realizados sem licitação por prefeituras em vários estados brasileiros.
Em meio às polêmicas sobre os cachês de seus shows, o cantor se defendeu das acusações de possíveis irregularidades em live no Instagram, dizendo que estava com vontade de sumir e alegando ‘estar cansado’. “Ultimamente eu venho levando tanta pancada. E venho aguentando calado tudo isso”, afirmou.
As investigações foram abertas após repercussão sobre os valores dos cachês no Twitter. Tudo começou após um comentário feito pelo cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano. Durante show, o artista criticou a cantora Anitta e disse que ‘não dependia’ da lei de incentivo à cultura. No entanto, usuários mostraram que o cantor teria recebido R$ 400 mil da prefeitura de Sorriso – dinheiro público – pelo show realizado na 33ª Exporriso.
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